Candidatos do PSD vão assinar compromisso de suspender funções em caso de condenação

  • Lusa
  • 25 Julho 2019

Rui Rio afirmou que “o mais lógico é que seja segundo no Porto”, considerando “simbólico” que o líder do partido abdique de ser ‘número um’ em favor de um jovem de 28 anos, Hugo Carvalho.

O presidente do PSD anunciou esta quinta-feira que os candidatos a deputados do PSD vão assinar um compromisso de que suspendem funções se foram condenados em primeira instância, e revelou que deverá ser ‘número dois’ pelo Porto.

Em entrevista à rádio do jornal online Observador, Rui Rio recusou confirmar ou desmentir se ‘vetou’ diretamente o nome do ex-líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, para as listas do PSD, escusando-se a comentar casos concretos.

Com o mesmo argumento, recusou dizer se deputadas do PSD recentemente constituídas arguidas – Emília Cerqueira e Maria das Mercês Borges – poderiam ser ou não incluídas nas listas, mas anunciou que todos os candidatos vão ter de assinar um compromisso.

“Os candidatos a deputados do PSD vão todos assinar – senão, não são candidatos – um compromisso que, se tiverem uma qualquer condenação em primeira instância, automaticamente suspendem o cargo. Transitando em julgado, demitem-se”, afirmou o líder do PSD.

Os candidatos a deputados do PSD vão todos assinar – senão, não são candidatos – um compromisso que, se tiverem uma qualquer condenação em primeira instância, automaticamente suspendem o cargo. Transitando em julgado, demitem-se.

Rui Rio

Líder do PSD

Quanto ao lugar que vai ocupar nas listas de candidatos a deputados, Rui Rio afirmou que “o mais lógico é que seja segundo no Porto”, considerando “simbólico” que o líder do partido abdique de ser ‘número um’ em favor de um jovem de 28 anos, Hugo Carvalho.

Questionado se, em caso de derrota, admite sair “no dia seguinte às eleições” legislativas de 06 de outubro, o líder do PSD respondeu: “Admito tudo e mais alguma coisa, mas não é para pensar agora”.

“Estou numa dada tarefa, fui eleito para essa tarefa por dois anos, vou cumprir isso, quando chegar ao fim do mandato logo se vê”, disse, embora acrescentando que pode considerar que um balanço feito a “08, 09 ou 10 de outubro” pode ser semelhante ao que faria em janeiro, altura de fim do seu mandato.

“Nessa altura vejo a situação (…) Neste momento a minha preocupação é ir para eleições e fazer o melhor possível e isso é ganhar. Se não for assim logo se vê”, disse.

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