BCP afunda 15% no mês. Lisboa cai 2,5% em julho
Lisboa voltou a perder valor. PSI-20 caiu 0,37%, elevando para quase 2,5% a queda mensal, com este a ser o pior mês desde maio. É preciso recuar a 2014 para encontrar um julho tão negativo.
A bolsa de Lisboa encerrou a última sessão do mês no vermelho, pressionada pelos títulos do BCP que caíram quase 2%. A travar quedas mais acentuadas estiveram as cotadas do setor da energia. Contudo, o PSI-20 acumula, desde o início do mês, uma perda superior a 2%.
O principal índice bolsista nacional desvalorizou 0,37% para 5.010,9 pontos, naquela que é a sexta sessão consecutiva de perdas. Em termos mensais, o PSI-20 desvalorizou 2,46% desde o início do mês, com este a revelar-se o pior julho desde 2014, ano em que o índice acumulou uma queda mensal de mais de 12%.
A contribuir para a desvalorização da bolsa de Lisboa esta quarta-feira estiveram as ações do BCP que recuaram 1,83% para 0,2312 euros, representando a maior descida do dia. Os títulos do banco acumularam uma desvalorização de 14,97% desde o início do mês, apresentando o pior registo mensal desde o anúncio de aumento de capital de 1.300 milhões de euros, em janeiro de 2017, que deu início a uma nova fase na vida do banco.
Ainda no vermelho, nesta sessão, fecharam as papeleiras, com a Altri — que apresenta resultados depois do fecho do mercado — a a cair 1,82% para 5,95 euros, enquanto a Navigator recuou 1,23% para 3,048 euros. Por sua vez, a Semapa perdeu 1,16% para 11,98 euros.
No setor do retalho, a Jerónimo Martins recuou 0,07% para 14,605 euros, enquanto a Sonae somou 0,9% para 0,845 euros. Os CTT foram a única cotada a ficar inalterada.
A impedir uma queda mais expressiva do índice estiveram os títulos do setor energético. A EDP valorizou 0,24% para 3,32 euros, enquanto a EDP Renováveis avançou 0,76% para 9,28 euros. Já os títulos da Galp Energia subiram 0,54% para 14,085 euros, numa altura em que o preço do barril de petróleo está a subir nos mercados internacionais.
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