Presidente da República pede “soluções justas” na greve “sem sacrificar de modo desproporcionado os portugueses”
O Presidente da República apelou a que motoristas e patrões procurem "soluções justas" na greve, "sem sacrificar de modo desproporcionado os portugueses".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou a que motoristas e patrões procurem “soluções” para sanar o conflito laboral existente, mas “sem sacrificar, de modo desproporcionado, os portugueses”. O apelo foi feito numa mensagem publicada no site da Presidência depois de uma reunião com António Costa.
“[O Presidente da República] sublinha a responsabilidade de todos os envolvidos neste conflito entre entidades privadas, na procura de soluções justas, sem sacrificar, de modo desproporcionado, os portugueses“, lê-se no comunicado. Na mesma nota, Marcelo Rebelo de Sousa refere que o primeiro-ministro o “informou acerca da situação vivida, em termos da garantia da distribuição de bens, definidos como mínimos, indispensáveis à satisfação das necessidades dos portugueses, assim como da posição do Governo perante várias perspetivas de evolução”.
"[O Presidente da República] sublinha a responsabilidade de todos os envolvidos neste conflito entre entidades privadas, na procura de soluções justas, sem sacrificar, de modo desproporcionado, os portugueses.”
“O Presidente da República recorda a importância de, em todas as circunstâncias, serem salvaguardados os valores e princípios do Estado de Direito Democrático e, neles, os direitos fundamentais, a segurança e a normalidade constitucional”, acrescenta a mesma nota, que surge numa altura em que a SIC Notícias dá conta de que o Governo já aprovou a requisição civil para tentar garantir o cumprimento dos serviços mínimos na greve dos motoristas, que o Executivo garante não estarem a ser cumpridos.
Do lado dos motoristas, Pedro Pardal Henriques, o advogado que representa os motoristas que transportam matérias perigosas, garantiu que os serviços mínimos “estão a ser cumpridos”. “A requisição civil não irá violar certamente o direito destas pessoas de cumprirem as oito horas de trabalho”, referiu.
(Notícia atualizada às 18h14 com mais informações)
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