Finanças admitem teto salarial mais baixo para Macedo

  • ECO
  • 7 Dezembro 2016

Gabinete de Mário Centeno afirma que a remuneração do novo presidente da Caixa Geral de Depósitos não deverá ultrapassar os 650 mil euros anuais.

O Ministério das Finanças admite rever a política salarial da administração da Caixa Geral de Depósitos, noticia hoje o Correio da Manhã. A remuneração do novo presidente, Paulo Macedo, não deverá ultrapassar os 650 mil euros, contando já com a componente variável.

Este valor resulta da soma dos 423 mil euros de salário fixo com a componente variável e fica aquém do valor permitido pelo documento que fixa a política salarial da Caixa. Este determina que o montante da componente variável pode ser, no limite, igual ao da componente fixa, o que subiria o teto salarial para 846 mil euros. Mas o Governo não vai pagar tanto, diz o diário, acrescentando que o valor da compensação a pagar não deverá ultrapassar metade do salário fixo.

“No Parlamento, o ministro das Finanças divulgou o entendimento que, enquanto acionista da CGD, tem sobre qual deverá ser o valor máximo dessa remuneração”, afirmou o gabinete de Mário Centeno em resposta às questões do Correio da Manhã.

“Este entendimento é totalmente compatível com a política geral definida, que permite, aliás, o não pagamento de qualquer valor a este título”, adiantou ainda o Ministério das Finanças, lembrando que “o acionista pode sempre, em assembleia geral, determinar outros limites e rever os critérios que se aplicam à sua determinação”.

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