Oficial: Banco Luso-Brasileiro, ABC Brasil e fundo Artesia na corrida ao banco da Caixa no Brasil
Como o ECO avançou em primeira-mão, o Banco Luso-Brasileiro, o Banco ABC Brasil e o fundo Artesia estão na short list para apresentarem propostas para a compra do brasileiro Banco Caixa Geral.
Tal como o ECO avançou em primeira mão, o Banco Luso-Brasileiro, do grupo Amorim, o Banco ABC Brasil e o fundo Artesia são os três candidatos que estão na corrida final à compra do banco brasileiro da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
Foi publicado esta quarta-feira em Diário da República a short list de candidatos que passaram à fase de apresentação de propostas vinculativas, onde o Governo autoriza a “CGD a dirigir convites a cada um dos potenciais investidores identificados” com vista à venda do Banco Caixa Geral Brasil.
Entre os candidatos está Banco Luso-Brasileiro, que é detido a 43% pelo Grupo Amorim. A mesma participação que tem o grupo brasileiro Ruas, de comércio automóveis e camiões, enquanto os restantes 14% são detidos pelo fundador do banco, o grupo Tavares de Almeida. O Banco Luso-Brasileiro registou um lucro de 5,3 milhões de euros no ano passado.
Está ainda na corrida o Banco ABC Brasil, detido pelo grupo árabe Bank ABC (60%), e que obteve um lucro de 100 milhões de euros em 2018. Outro candidato é o fundo Artesia Gestão de Recursos.
Concluída a fase de apresentação de ofertas vinculativas pelo Banco Caixa Geral Brasil, seguir-se-á depois a análise das propostas e a decisão quanto ao vencedor, o que se espera que venha a acontecer até final do ano.
Mais adiantadas estão as vendas das operações em Espanha e África do Sul. Caso os reguladores deem autorização à alienação da subsidiárias espanhola Banco Caixa Geral ao Abanca e do sul-africano Mercantile Bank ao Capitec Bank até final de setembro, a Caixa poderá rever o lucro do semestre em alta, registando um impacto positivo de 157 milhões de euros. E assim o resultado semestral poderá subir dos 282,5 milhões para os 440 milhões.
Há outra venda em curso: o Banco Comercial do Atlântico. A Caixa detém 59% desta instituição. Um dos interessados na compra da participação no banco cabo-verdiano é o grupo árabe IIB Holdings, que em Portugal comprou o Banco Efisa por 27 milhões.
As alienações das operações internacionais fazem parte do acordo com a DG-Comp no âmbito da última recapitalização do banco público.
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