Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 13 Setembro 2019

Em Paris, o Governo não conseguiu fazer cumprir os serviços mínimos associados à greve nos transportes públicos. No Reino Unido, o Executivo cede e deixa que os estudantes fiquem mais tempo no país.

Ao contrário do que aconteceu em Portugal com a greve dos motoristas em Portugal, o Governo francês não está a conseguir fazer cumprir os serviços mínimos, na greve dos trabalhadores dos comboios, e Paris acordou esta sexta-feira num verdadeiro caos. No Reino Unido, o Executivo britânico recuou e vai permitir aos estudantes estrangeiros ficarem no país durante mais tempo. Mais perto, em Espanha, as chuvas torrenciais já fizeram três mortos.

Le Monde

Greve nos comboios provoca o caos em França

Os trabalhadores da RATP, empresa de transportes públicos francesa que gere o metro, autocarros e comboios, estão em greve pelo regime de pensões e prometem levar os parisienses a um verdadeiro ataque de nervos. A paralisação está a afetar os comboios e autocarros, sendo que dez das 16 linhas de metro de Paris e duas das maiores linhas suburbanas estavam completamente paradas ao início da manhã, havendo ainda grandes filas para os autocarros. Os carros estão a ser a alternativa encontrada pelos cidadãos, e as filas chegam a ter 240 km em toda a cidade. Em 2007, tinha sido promulgada uma lei para condicionar o trânsito neste tipo de situações, mas nunca chegou a ser aplicada. O Governo francês tinha decretado serviços mínimos, mas segundo a imprensa francesa, a empresa não os estará a cumprir, podendo incorrer numa multa. Leia a notícia completa no Le Monde (acesso condicionado, conteúdo em francês).

Quartz

Reino Unido altera regra e permite que estudantes estrangeiros fiquem mais tempo no país

O Reino Unido vai permitir que os estudantes estrangeiros que terminem os estudos tenham mais tempo para encontrar trabalho antes de regressarem ao país natal. A lei criada por Theresa May obrigava os estudantes estrangeiros a abandonarem o Reino Unido se não encontrassem trabalho ao fim de quatro meses mas, agora, esse prazo aumentou para dois anos. Leia a notícia completa na Quartz (acesso livre, conteúdo em inglês).

Business Insider

Joe Biden mais agressivo no debate que juntou principais candidatos democratas à Casa Branca

No terceiro debate que opôs os dez candidatos presidenciais dos Estados Unidos da América à Casa Branca, transmitido pela ABC, o ex-vice-Presidente norte-americano e favorito à nomeação democrata mostrou-se bastante incisivo, defendendo ferozmente as suas posições ‘centristas’ contra os dois mais à esquerda, os senadores Bernie Sanders e Elizabeth Warren. Num debate que demorou quase três horas, estiveram em destaque temas como a saúde, a imigração e o legado de Barack Obama, além das críticas ao atual Chefe de Estado, Donald Trump. Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

El País

Chuvas torrenciais atingem Espanha e fazem pelo menos três mortos

As chuvas torrenciais estão a atingir o Sudeste de Espanha. Em dois dias foram registadas três mortes — uma em Almería e duas em Caudete –, e cerca de 500 pessoas ficaram desalojadas. Durante a noite, Murcia e Almería foram as zonas mais afetadas. Em Alicante, caíram 350 litros por metro quadrado em 12 horas. Há aldeias isoladas, onde nem sequer a Unidade Militar de Emergência consegue entrar. A proteção civil já ativou o alerta vermelho, o mais grave da escala, para as zonas de Alicante e Valência. A “gota fria” como é conhecido este fenómeno já levou ao encerramento do aeroporto de Almería, na Andaluzia, e as aulas foram suspensas. Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

G1

Incêndio em hospital no Rio de Janeiro faz 11 mortos

Pelo menos 11 pessoas morreram na sequência de um incêndio no Hospital de Badim, na zona do Maracaña, Rio de Janeiro. O fogo começou a lavrar na tarde de quinta-feira e levou a que 14 pessoas fossem transferidas para outros hospitais, incluindo um paciente dos cuidados intensivos, relata a Defesa Civil brasileira, citada pelo G1. As autoridades informaram que o número ainda pode aumentar à medida que o corpo de bombeiros avançar com a contagem de corpos. As causas dos incêndio são para já desconhecidas, mas a polícia já descartou a hipótese de crime, suspeitando que tenha sido provocado por um curto-circuito num dos geradores da unidade hospitalar. Leia a notícia completa no G1 (acesso livre, conteúdo em português).

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