Quem contrata serviços de coaching em Portugal?

  • Maria do Carmo Bessa
  • 17 Setembro 2019

O coaching visto pelos seus adjudicadores e destinatários empresariais.

A 3.ª Conferência Nacional de Coaching, organizada pelo Grupo Português de Coaching, da APG, vai dedicar um painel ao debate e à partilha da temática “Perspetiva de quem contrata Coaching”. Esta conferência subordinada ao mote principal “Coaching: As Diferentes Perspetivas” acontecerá no próximo dia 3 de outubro, na Universidade Autónoma de Lisboa – Auditório 1.

Temos muitas perguntas para colocar aos nossos convidados-oradores do painel 3. Queremos criar um debate aberto e esclarecedor sobre as suas perspetivas.

Convidámos responsáveis de direções de recursos humanos, de empresas nacionais e multinacionais de diferentes setores: indústria, desporto, serviços.

Queremos escutar estas empresas, “pensar alto” com elas, compreender os seus motivos, as suas orientações, quando escolhem programas de Coaching. O que esperam de cada coach, de cada coachee? Que impacto ambicionam para as suas empresas? Para as suas culturas organizacionais? Será que têm estado a atingir os seus propósitos? Dará o coaching resposta aos projetos de desenvolvimento das suas pessoas, dos seus negócios. Contribui o coaching para a preparação para a mudança e para o futuro?

Em Portugal, à falta de outra informação mais atualizada, sabemos que as empresas escolhem esta ferramenta de coaching, de forma extensiva, desde o ano 2000. Lembramos Empresas, pioneiras na iniciativa, como a EDP, que através da Iberconsult, Consultadoria, SA, concretizou em 2001 um programa de Executive Coaching, para 24 dos seus administradores e diretores; os CTT em 2001, através da CEGOC, realizaram programa de coaching operacional, dirigido a chefes de estação e carteiros.

Quase 20 anos passados, que balanço farão as nossas empresas da aplicação desta ferramenta? Que tipo de empresas contratam coaching? Está o mercado corporativo suficientemente preparado, conhecedor, maturo para contratar coaching?

O que pretendem alcançar as empresas quando adjudicam programas de coaching dirigidos aos seus colaboradores? Nesse processo, estaremos todos com expectativas sintonizadas e realistas?

Será que o coaching veio colmatar algum espaço, que ainda não estivesse preenchido pelas outras ferramentas de apoio ao desenvolvimento de competências das pessoas?

Está o coaching a tornar-se a nova, a mais recente, panaceia universal?

As nossas empresas entenderão o coaching como a varinha mágica que os ajude a resolver tudo aquilo que o trabalho exige nos nossos dias? Esperam a via do “milagre” para todas as mudanças, todos os desafios? O que é legítimo esperar do coaching?

Estas serão algumas das muitas interrogações que poderemos colocar. Contamos com os convidados-oradores do painel 3 para nos ajudarem a encontrar as respostas. Contamos, também, com a sua presença e participação ativa.

Acompanhe-nos no próximo dia 3 de outubro de 2019. Venha pensar connosco durante a 3.ª Conferência Nacional de Coaching. Junte as suas perguntas às nossas e teremos um espaço de reflexão único e enriquecedor. Inscreva-se aqui.

*Maria do Carmo Bessa é membro fundador do Grupo Português de Coaching (GPC), da Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG).

  • Maria do Carmo Bessa

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