Endividamento da economia baixou para 728,7 mil milhões de euros em julho

O Banco de Portugal divulgou esta manhã dados sobre o endividamento total da economia. Portugal apresenta uma melhoria depois do recorde de maio.

O endividamento da economia portuguesa desceu para 728,7 mil milhões de euros em julho, revelou o Banco de Portugal esta quinta-feira. Trata-se do segundo recuo mensal depois de em maio ter observado um recorde de 733,9 mil milhões de euros.

Este indicador, calculado pelo Banco de Portugal, inclui o endividamento das Administrações Públicas, das empresas do setor público, privado e dos particulares. De fora fica a dívida das instituições financeiras. Estes valores não estão consolidados entre setores, daí apresentarem registos tão elevados, já que não descontam as dívidas entre setores.

Segundo os dados do banco central, o alívio face a junho foi observado tanto no setor público não financeiro (onde estão as Administrações Públicas bem como as empresas públicas que estão fora do perímetro das administrações públicas) como no setor privado não financeiro. Esta tendência é resultado de uma redução do endividamento de particulares bem como das empresas.

“Relativamente a junho de 2019, o endividamento do setor não financeiro diminuiu 1,3 mil milhões de euros. Esta redução decorreu do decréscimo de mil milhões de euros no endividamento do setor público e de 300 milhões de euros no endividamento do setor privado”, diz o banco central.

A diminuição do endividamento do setor público resultou, sobretudo, do “decréscimo do endividamento face às administrações públicas e ao exterior, que foi parcialmente compensado pelo aumento do endividamento face ao setor financeiro e às empresas”.

No privado, o banco central acrescenta que “observou-se uma redução do endividamento das empresas privadas face ao setor financeiro (700 milhões de euros), parcialmente compensada pelo acréscimo do endividamento face ao exterior (500 milhões de euros). Os particulares registaram, no essencial, uma diminuição do endividamento face ao setor financeiro (0,1 mil milhões de euros)”.

(Notícia atualizada às 11h20)

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