Receitas com portagens crescem 6,4 milhões de euros até junho
Infraestruturas de Portugal amealhou 155,8 milhões em portagens no 1.º semestre, 4% acima do período homólogo. Subida acontece apesar do novo regime de descontos para veículos de mercadorias.
As receitas de portagem aumentaram no primeiro semestre 4%, ou 6,4 milhões de euros, para 155,8 milhões de euros, face ao período homólogo anterior, revelou a Infraestruturas de Portugal à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No relatório e contas consolidado do 1.º semestre deste ano, enviado à CMVM pela Infraestruturas de Portugal, a empresa destaca a “evolução positiva” das receitas de portagens, que registaram um crescimento de 6,4 milhões de euros face ao período homólogo de 2018, não obstante a introdução, no início do ano, de um novo regime de descontos para os veículos de transporte de mercadorias.
Os pagamentos efetuados relativos a concessões e subconcessões rodoviárias foram, no primeiro semestre, de 636,5 milhões de euros (sem IVA, imposto sobre o valor acrescentado).
“Na comparação com o período homólogo de 2018 verifica-se uma diminuição dos encargos em 89,6 milhões de euros, dos quais 39,7 milhões de euros são relativos à rubrica de comparticipações e reequilíbrios, devido ao pagamento no 1.º semestre de 2018 de indemnização à Concessão Douro Interior, por conta do Estado Português, no valor de 43 milhões de euros”, explica a empresa no relatório.
Nos primeiros seis meses deste ano, a Infraestruturas de Portugal aumentou em 18% os gastos de manutenção e conservação da rede, que atingiram 77 milhões de euros, ao mesmo tempo que aumentou 44% o investimento, para 58,8 milhões de euros, dos quais 41,4 milhões de euros do Programa de Investimentos Ferrovia 2020.
O resultado líquido do exercício atingiu 35 milhões de euros, verificando-se, na comparação com 2018, uma diminuição de 12,4 milhões de euros que, segundo a empresa, se deve, essencialmente, ao aumento dos gastos em conservação rodoviária.
O resultado financeiro apurado para o 1.º semestre foi negativo em 101,4 milhões de euros, traduzindo um desagravamento de 14,2 milhões de euros face a igual período de 2018, segundo o relatório.
Nos primeiros seis meses deste ano, a dívida financeira do grupo, que no final do passado semestre era de 5.208 milhões de euros, diminuiu 537 milhões de euros face aos 5.745 milhões de euros de dezembro de 2018.
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