Tancos: CDS admite enviar para Ministério Público declarações de Costa e Azeredo

  • Lusa
  • 1 Outubro 2019

O CDS vai pedir formalmente que o Parlamento envie ao Ministério Público as declarações de António Costa e de Azeredo Lopes sobre o caso Tancos, se a AR ainda não o tiver feito.

O CDS vai pedir formalmente que o Parlamento envie ao Ministério Público (MP) as declarações do primeiro-ministro e do ex-ministro Azeredo Lopes sobre o caso Tancos, se a Assembleia ainda não o tiver feito, anunciou esta terça-feira a líder do partido.

A confirmação foi feita aos jornalistas pela presidente do CDS, Assunção Cristas, numa ação de campanha eleitoral para as legislativas de 6 de outubro, nos arredores de Coimbra. No sábado, o CDS já tinha pedido ao presidente da Assembleia da República que esclarecesse se tinham sido enviadas cópias das declarações tanto de António Costa como de Azeredo Lopes sobre o processo de Tancos, depois de ter concluído que poderiam ter sido prestadas, por um ou outro, “falsas declarações”.

Até agora, não há resposta pública sobre o assunto e, na conferência de líderes de quarta-feira, pedida pelo PSD para o tema de Tancos ser debatido na comissão permanente, órgão que substitui o plenário do Parlamento, o líder parlamentar do CDS vai questionar Ferro Rodrigues. “No caso de uma resposta negativa, nós faremos esse pedido formal, por escrito”, afirmou.

Fontes da bancada centrista disseram à Lusa que o partido tem a expectativa de a comissão permanente reunir na quinta-feira, um dia depois da conferência de líderes, e a apesar da aproximação da data das eleições.

Nas declarações, Cristas sublinhou que, “havendo uma maioria a favor” da reunião, que inclui o Bloco de Esquerda, “não se compreenderia que fosse de outra forma”.

Quem não sai da mira no alvo das críticas do CDS é António Costa, pelas reservas levantadas pelos socialistas à realização do debate urgente proposto pelo PSD, em comissão permanente. “O PS está mal em não querer vir debate e esclarecer este ponto, mas quem está mal, acima de tudo, é o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, que tem de dar explicações ao país. As duas ações são condizentes”, disse.

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