Navigator cai 3%. BCP arrasta bolsa de Lisboa
As perdas das ações da papeleira ditaram as primeiras perdas do PSI-20 após três sessões de ganhos. A praça bolsista nacional fechou ainda em linha com o vermelho que pintou as pares europeus.
A bolsa nacional encerrou no vermelho após três sessões de ganhos, em linha com as pares europeias. Acabou por ser condicionada pelo recuo das ações do BCP, isto num dia em que a Navigator se destacou nas quedas ao perder mais de 3%.
O PSI-20 desvalorizou 0,5%, para os 4.948,99 pontos, com 12 títulos em queda e os restantes seis em alta. Na Europa, o Stoxx 600, referência para as ações europeias, perdeu 1,1%.
Em Lisboa, a Navigator foi o principal destaque pela negativa, num dia em que as ações da papeleira recuaram 2,99%, para os 3,184 euros, liderando as quedas na praça nacional.
A pesar na praça lisboeta esteve ainda o BCP, que voltou a mergulhar no vermelho após várias sessões no vermelho. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya recuaram 1,68%, para os 18,74 cêntimos, registo que fica em linha face às perdas de 1,5% do setor europeu. Este desempenho acontece no dia em que o BCP deu a conhecer em comunicado a fusão do Bank Millennium, subsidiária por si detida em 50,1%, com o Euro Bank.
Entre as maiores perdas, destaque ainda para os CTT que viram os seus títulos desvalorizarem 1,79%, para os 2,086 euros.
Em alta, destaque para a Nos e Sonae. As ações da telecom somaram 1,7%, para os 5,095 euros, enquanto as da retalhista avançaram 1,11%, para os 86,45 cêntimos.
Esta terça-feira, a Sonae informou que concluiu a venda e posterior arrendamento (sale and leaseback) de dois ativos de retalho alimentar localizados em Portugal. Esta operação totalizou 24,4 milhões de euros e gerou um ganho de capital estimado de 10,9 milhões.
No universo EDP o rumo das ações foi dispare. A EDP também valorizou (0,39%, para os 3,576 euros), enquanto a EDP Renováveis foi pressionada (-0,61%, para os 9,83 euros).
A empresa liderada por António Mexia informou que através da EDP Renováveis assegurou 421 milhões de dólares através de um financiamento “tax equity”, com o Bank of America, em troca de um interesse económico num portefólio de projetos eólicos onshore de 405 MW. Os projetos estão localizados no estado de Illinois e têm garantidos contratos de aquisição de energia de longo prazo.
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