Nobel da Física para descobertas sobre a evolução do Universo
James Peebles vai receber mais de metade do prémio de cerca de 866 mil euros, enquanto Michel Mayor e Didier Queloz vão dividir a outra metade.
James Peebles, Michel Mayor e Didier Queloz foram os vencedores do Prémio Nobel da Física, uma condecoração que se deveu às “contribuições” que estes trouxeram para o “o conhecimento da evolução do Universo e do lugar da Terra no cosmos”. James Peebles vai receber mais de metade do prémio, enquanto os outros dois nomeados vão dividir a outra metade.
Os vencedores já estão anunciados no site da Real Academia Sueca das Ciências, que explica que o canadiano James Peebles receberá a maioria do prémio “pelas descobertas na teoria da cosmologia física”, enquanto Michel Mayor e Didier Queloz dividirão a segunda parte “pela descoberta de um exoplaneta que orbita à volta de uma estrela do tipo solar”. O prémio tem um valor monetário de nove milhões de coroas suecas (866 mil euros).
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No ano passado, este prémio foi atribuído a Arthur Ashkin, Gérard Mourou e Donna Strickland, pelas “invenções inovadoras no campo da física do laser”. Arthur Ashkin destacou-se pelas “pinças óticas e pela sua aplicação em sistemas biológicos”, enquanto Gérard Mourou e Donna Strickland “pelo método para gerar pulsos óticos ultracurtos e de alta intensidade”.
O Prémio Nobel da Física já foi atribuído 113 vezes a 213 vencedores entre 1901 e 2019. John Bardeen foi o único a receber este prémio duas vezes, em 1956 e 1972: pelas “pesquisas em semicondutores e pela descoberta do efeito do transístor” e “pela teoria da supercondutividade desenvolvida em conjunto [com Leon Neil Cooper e John Robert Schrieffer], normalmente chamada de teoria da BCS”.
(Notícia atualizada às 11h28 com mais informação)
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