Novo Governo custa mais sete milhões do que o atual
O novo Governo de António Costa é o maior desde 1976 e vai custar mais sete milhões do que o último, representando uma despesa de cerca de 71 milhões de euros aos cofres públicos.
O primeiro-ministro, António Costa, apresentou ao Presidente da República o maior Executivo governamental desde 1976. O novo Governo terá 70 gabinetes no total, que representarão uma despesa anual de, pelo menos, 71 milhões de euros aos cofres públicos, mais sete milhões de euros do que o último.
As contas e a previsão foram feitas pelo Correio da Manhã (acesso pago) cruzando os números do atual Governo e orçamentos dos respetivos gabinetes com as despesas incluídas no Orçamento do Estado para 2019 — em linhas gerais, 64 milhões de euros para manter em funcionamento 60 gabinetes ministeriais. De acordo com o jornal, os ministros têm, no mínimo, uma verba de um milhão de euros, enquanto os secretários de Estado dispõem de uma verba a rondar os 700 mil euros, em média.
Costa levou esta segunda-feira a Belém a lista dos 50 secretários de Estado do Governo para a próxima legislatura, de onde se destacam novos nomes como o de Nuno Artur Silva, ex-administrador da RTP, ou promoções como a de João Galamba, atual secretário de Estado da Energia, que passa a ser também Adjunto e torna-se o número dois de facto do Ministério do Ambiente.
Quanto à lista dos 19 ministros que compõem o Executivo, foi conhecida na passada terça-feira. Houve saídas, como a de José Vieira da Silva e a de Luís Capoulas Santos, e também promoções de atuais secretários de Estado a ministros, como foi o caso de Maria do Céu Albuquerque, que se prepara para ser a nova ministra da Agricultura.
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