Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 6 Novembro 2019

Ministro das Finanças alemão defende fundo europeu de garantia de depósitos, enquanto Botín diz "Perdemos a confiança" da opinião pública referindo-se à banca. Novos Boieng 737 com fissuras em terrra.

O ministro das Finanças da Alemanha defendeu a criação de um fundo europeu para proteger os depósitos em situações de falência na banca, isto no dia em que a presidente do Santander, Ana Botín, assume que a banca perdeu a confiança da opinião pública. Referência ainda para o facto de a Ryanair ter três aviões Boeing 737 em terra devido a fissuras, enquanto o SoftBank apresentou os primeiros prejuízos em 14 anos, e a Apple vai investir 2,5 mil milhões de dólares para ajudar a combater a crise imobiliária na Califórnia.

Financial Times

Alemanha apoia criação de fundo europeu de garantia dos depósitos

Olaf Scholz, ministro das finanças da Alemanha, deu fôlego aos planos para uma união bancária na Zona Euro, ao dar por terminada a aposição de Berlim à criação de um esquema europeu para a proteção dos depósitos. “A necessidade de aprofundar e concluir a união bancária é inegável. Após anos de discussão, o impasse precisa de terminar”, afirmou Scholz num artigo de opinião para o Financial Times. Schulz defende nesse âmbito a criação de um esquema europeu de proteção dos depósitos perante colapsos na banca. Anteriormente a Alemanha rejeitou um plano desta natureza.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/ conteúdo em inglês)

El País

Botín: “Perdemos a confiança” da opinião pública

Ana Botín reconhece que os banqueiros têm, hoje, uma imagem negativa junto da opinião pública, depois da crise do final da década passada e início desta. “Sejamos sinceros, perdemos a confiança” dos cidadãos, disse a presidente do Santander durante a Conferencia Internacional de Banca 2019. Para a recuperar, Botín diz que é preciso que se faça uma gestão empresarial com outros objetivos além de ganhar dinheiro para os acionistas. Defende que se deve pensar nos problemas da sociedade de forma a evitar se o populismo seja visto como a solução para todos os males.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre/conteúdo em espanhol)

Reuters

WeWork dá primeiro prejuízo em 14 anos ao Softbank

O SoftBank teve prejuízos. Pela primeira vez em 14 anos, apresentou um resultado negativo de 6,5 mil milhões de dólares no trimestre, à custa do Vision Fund, o maior fundo global de investimento em tecnologia. A explicação para esta perda é simples: a queda da WeWork, que acabou por ter de ser resgatada no último mês, por uma soma de 10 mil milhões de dólares. Masayoshi Son, o CEO do SoftBank reconheceu, na apresentação das contas, que a WeWork “não estava bem”, em vários sentidos.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês)

The Guardian

Ryanair mantém três Boeing 737 em terra devido a fissuras entre as asas e a fuselagem

Os problemas com os aviões da Boeing não parecem ter um fim à vista. A Ryanair é a mais recente vítima, tendo sido obrigada a manter três Boeing 737 em terra devido a fissuras entre as asas e a fuselagem, avança o The Guardian. Este dano já obrigou à aterragem urgente de 50 aviões a nível mundial desde o dia 3 de outubro, isto numa altura em que os 737 MAX estão proibidos de voar após vários acidentes. Nessa data, a Autoridade Federal da Aviação dos EUA emitiu uma diretiva urgente no sentido de que todos os Boeing 737 com mais de 30 mil ciclos de voo fossem avaliados num espaço de tempo máximo de uma semana.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês)

El País

Apple vai investir 2,5 mil milhões para combater crise imobiliária na Califórnia

O combate aos preços proibitivos das casas na Califórnia tem mais um aliado. Depois do Google e do Facebook, também a Apple anunciou que vai investir 2,5 mil milhões de dólares (cerca de 2,2 mil milhões de euros) para ajudar a combater a crise imobiliária naquela região, sendo estimado que entre abril e junho cerca de 30 mil pessoas abandonaram São Francisco por falta de habitação a preços acessíveis. “Sentimos uma profunda responsabilidade cívica para que (Silicon Valley) continue a ser um local vibrante onde as pessoas possam viver, ter uma família e contribuir para a comunidade”, afirmou o CEO da Apple, Tim Cook, em comunicado.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre/conteúdo em espanhol)

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