Bem-estar dos portugueses cresceu em 2018, mas tem vindo a abrandar
Melhorias na segurança pessoal e na educação, conhecimento e competências impulsionaram o crescimento do Índice de bem-estar da população portuguesa.
Depois de uma queda durante o período da troika, o bem-estar da população portuguesa tem vindo a recuperar e atingiu um dos valores mais elevados em 2018. No entanto, desde 2016, o crescimento do índice que mede as condições e qualidade de vida tem sido cada vez menos acentuado, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
No período entre 2004 e 2018, o Índice de Bem-estar da população portuguesa registou descidas em 2007, 2008 e 2012, ou seja, durante os períodos antes da crise, e um ano depois da chegada da troika a Portugal. Mas a partir de 2013 o bem-estar tem vindo a crescer, nomeadamente devido à evolução favorável da segurança pessoal e a educação, conhecimento e competências.
Por outro lado, o emprego e a vulnerabilidade económica, apesar de terem vindo a melhorar, são os elementos cuja evolução foi mais desfavorável. De acordo com os dados preliminares para 2018, o índice cresceu ligeiramente, devido a “uma melhoria, ainda que reduzida, na qualidade de vida, e pela melhoria substancial nas condições materiais de vida”, segundo explica o INE.
Em 2018, o Índice de Bem-estar atingiu o seu valor mais elevado no período em análise. Os elementos que avaliam a qualidade de vida têm avançado sempre acima daqueles que medem as condições materiais de vida, que incluem a vulnerabilidade económica e o bem-estar económico.
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