Boeing levanta voo com anúncio de 737 MAX e sobe quase 5%. Wall Street fecha misto
A Boeing anunciou que esperava que o 737 MAX voltasse a voar em janeiro, animando os investidores. Impulsionou o industrial Dow Jones, mas os restantes índices foram penalizados pela guerra comercial.
Enquanto perspetivas desanimadoras em relação aos avanços no acordo comercial entre os Estados Unidos e a China fizeram alguns dos índices de referência em Wall Street recuar, uma subida de quase 5% da fabricante de aviões Boeing elevou o Dow Jones para “terreno” verde.
A Boeing anunciou esta segunda-feira que prevê que os voos comerciais com aviões 737 MAX, retirados de circulação desde meados de março após dois acidentes fatais, recomecem no início do próximo ano. Para além disso, avançou ainda que espera receber luz verde da agência norte-americana de regulação da aviação para uso do aparelho em dezembro.
Estas notícias impulsionaram o desempenho dos títulos da fabricante de aviões norte-americana, que dispararam 4,69% para os 367,46 dólares. A subida foi suficiente para empurrar o índice industrial Dow Jones para cima da linha de água, e valorizar 0,05% para os 27.694,20 pontos.
Por outro lado, a incerteza comercial pesou nos restantes setores. A China tinha anunciado que as potências iriam reduzir progressivamente as taxas alfandegárias adicionais sobre os bens importados, à medida que as negociações para um acordo avançassem. Mas o presidente norte-americano reiterou que ainda não tinha concordado com tal medida, e disse depois que as negociações estavam a avançar mais devagar do que o desejado.
Estas declarações levaram o S&P 500 a registar uma queda de 0,20% para os 3.087,04 pontos. O tecnológico Nasdaq também não escapou e recuou 0,13% para os 8.464,28 pontos. Entre as perdas, destaque para a Caterpillar, uma das empresas mais expostas à incerteza no comércio internacional, que recuou 0,11% para os 148 dólares, e para a Qualcomm, que caiu 2,33% para os 91,84 dólares.
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