António Costa escolhe Carlos Lopes Pires para diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa
Carlos Lopes Pinto foi adjunto do gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros Luís Amado, entre 2010 e 2011, e adjunto do gabinete do primeiro-ministro Passos Coelho entre 2011 e 2013.
O primeiro-ministro escolheu o diplomata Carlos Lopes Pires como diretor do Serviço de Informações Estratégica e de Defesa, a secreta para as ameaças externas, solicitando a sua audição pelo parlamento, disse hoje à Lusa fonte oficial.
De acordo com a mesma fonte, António Costa solicitou à Assembleia da República que seja requerida a audição de Carlos Alberto Lopes Pinto, conforme estipula a lei, com vista à sua nomeação.
Carlos Lopes Pinto é diplomata de carreira, tendo atingido o posto de conselheiro de embaixada.
De acordo com o curriculum disponibilizado pelo gabinete do primeiro-ministro, Carlos Lopes Pinto foi adjunto do gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros Luís Amado (no governo do PS liderado por José Sócrates), entre 2010 e 2011, e adjunto do gabinete do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, entre 2011 e 2013.
Ainda durante o Governo de Passos Coelho, Carlos Lopes Pinto foi chefe de gabinete do secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus, entre fevereiro e julho de 2013, e chefe de gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, entre julho de 2013 e agosto de 2014.
Entre 2014 e 2019, Carlos Lopes Pinto esteve colocado na embaixada de Portugal em Paris.
O cargo de diretor do SIED foi ocupado interinamente por Melo Gomes, na sequência da saída do diretor Casimiro Morgado, que foi nomeado, em setembro, pela então chefe da diplomacia europeia Federica Mogherini, como diretor dos serviços de informação da União Europeia (UE).
O SIED tem por “missão produzir informações visando a salvaguarda da independência nacional, dos interesses nacionais e da segurança externa do Estado Português”, de acordo com a página da internet daquele serviço.
Em suma, “assegura as informações necessárias sobre as ameaças de origem externa à segurança interna”, lê-se na mesma página.
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