Multinacional Ricoh quer duplicar “a curto prazo” faturação de 26 milhões em Portugal
Multinacional japonesa Ricoh pretende duplicar “a curto prazo” a faturação de 26 milhões de euros prevista para 2019 em Portugal, com a recente aposta no segmento dos serviços e soluções informáticas.
A multinacional japonesa Ricoh pretende duplicar “a curto prazo” a faturação de 26 milhões de euros prevista para 2019 em Portugal, com a recente aposta no segmento dos serviços e soluções informáticas, anunciou esta quarta-feira o diretor comercial.
“O objetivo é duplicar o negócio em Portugal a curto prazo”, afirmou Jesús Centeno Moyer num encontro com jornalistas no Porto, a propósito dos 25 anos da entrada em Portugal da multinacional de equipamentos eletrónicos.
Conforme explicou, a evolução prevista em Portugal será sobretudo impulsionada pelo segmento dos serviços e soluções de IT e, no âmbito dos quais a Ricoh oferece soluções integradas de transformação digital dos locais de trabalho e de segurança de dados, e que onde já tem vindo a apostar nos últimos anos em Espanha.
Em 2017, disse Jesús Centeno, a Ricoh Portugal e Espanha passaram a ter uma gestão partilhada, o que marcou uma viragem da estratégia no mercado português: Se o foco estava até então direcionado para o segmento de serviços de impressão para escritório (office printing, nomeadamente impressoras e fotocopiadoras), passou a orientar-se para a oferta de serviços e soluções informáticas integradas para empresas e escritórios.
“Em Portugal estamos a expandir o plano de transformação empresarial da Ricoh, através do lançamento de soluções e serviços IT fundamentais para sermos um player de referência na transformação digital dos nossos parceiros de negócio e para assegurar o futuro dos nossos colaboradores e acionistas. O nosso objetivo em Portugal e Espanha é que as soluções e serviços IT representem 40% da atividade da Ricoh no fecho do ano fiscal de 2020”, refere a empresa.
No âmbito desta estratégia, a Ricoh adquiriu este ano duas empresas de prestação de serviços críticos de infraestrutura IT – a IPM em Espanha e a TotalStor em Portugal, por um valor não divulgado – e diz manter-se atenta a novas oportunidades de aquisição nesta área.
“A Ricoh está a investir estrategicamente em aquisições em todo o mundo, com o objetivo de chegar a uma faturação de 5.600 milhões de dólares (cerca de 5.052 milhões de euros) em serviços de IT no final de 2022”, adianta a empresa.
Segundo Jesús Centeno, excluindo a TotalStor, a faturação da Ricoh Portugal teria rondado os 17 milhões de euros este ano, em linha com 2018, mas a integração desta empresa permitiu elevar a faturação até aos 26 milhões de euros e o total de trabalhadores no país para mais de uma centena.
Na Península Ibérica, a faturação da Ricoh atingiu os 273 milhões de euros em 2018, com um peso de 65% da área de office printing, de 25% do segmento de office services (soluções de IT e de colaboração) e 10% do negócio de impressão comercial e industrial.
De acordo com Jesús Centeno, em 2019 o peso do segmento de office services já aumentou para 36,8%, aproximando-se do objetivo dos 40% para 2020.
No total, a Ricoh Portugal e Espanha emprega 2.000 profissionais, 100 distribuidores e mais de 50 mil clientes.
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