Claranet lança o serviço digital de “produtividade” que promete transformar o espaço de trabalho
O novo serviço de workplace cloud promete capacitar as empresas, tornando-as mais produtivas, competitivas a nível digital e com um ambiente de trabalho mais flexível.
A Claranet — empresa fornecedora de soluções de cloud, hosting, redes, segurança e workplace em modelo “as a service”– acaba de lançar um projeto piloto em Portugal, o qual visa uma maior flexibilidade de horários no trabalho e o aumento da eficácia dos profissionais e das empresas.
O workplace cloud, um dos novos serviços de “productivity as a service” (produtividade como um serviço), permitirá não só o aumento de tecnologia disponível nas empresas, como o aumento de potencial e das competências dos trabalhadores, garantindo uma maior produtividade e rentabilização dos custos operacionais.
“Um dos pontos que sustenta a inovação do workplace é o fator digital, onde a Claranet está. O outro são as pessoas e a sua competência. O que percebemos foi que havia uma equação — entre produtividade, competitividade e horas de trabalho — que estava desequilibrada. Assim, vamos também orientar a nossa oferta no que toca à medição da felicidade e da melhoria de produtividade nas pessoas, garantindo, para isso, que estas sejam mais céleres a fazer as suas tarefas” conta António Maia, workplace design e adoption director da Claranet, ao ECO/Pessoas.
Ao alargar o seu portefólio de soluções com o novo serviço de workplace cloud (implementado numa lógica transversal e multiplataforma), a Claranet reforça o seu programa de transformação digital contínuo do espaço de trabalho. O objetivo da empresa passa, por “poupar, por exemplo, uma hora ou 30 minutos de trabalho por ano, seja com novos serviços, seja com a mudança de comportamento das pessoas (porque, às vezes, as pessoas têm os sistemas mas, não sabem como hão-de funcionar com eles)”, conclui António Maia.
Requalificação para melhorar o ambiente de trabalho
“Este projeto é muito executivo. Nós [Claranet] temos não só o trabalho interno, como o trabalho com clientes e como parceiros, deste modo, se não estivermos todos orquestrados não conseguiremos alcançar um melhor ambiente de trabalho e uma maior produtividade. Tem de haver alguém a liderar nas organizações para garantir que os trabalhadores adotem estes comportamentos. (…) A agenda das empresas muitas vezes não vê a agilidade de trabalho das pessoas como prioritário, mas é isso que queremos mudar“, explica.
Assim, além de propor a aplicação de soluções tecnológicas (baseadas em devices, plataformas de colaboração e diversas aplicações), que já trazem implícito uma rentabilização, cada vez maior, do tempo de trabalho, a Claranet procura a felicidade e o aumento da eficácia e da destreza digital dos trabalhadores. Algo que, na ótica do diretor de design e adoption, só se gera com uma cultura empresarial voltada para a capacitação e requalificação dos profissionais. Por isso, esta mudança tem de ser feita em conjunto — entre a Claranet, as organizações e os funcionários.
Compromisso com a mudança
Para garantir o nível de eficácia e a rentabilização dos custos operacionais associados à “productivity as a service“, a Claranet irá realizar uma análise prévia a cada empresa, definindo, por exemplo, métricas (relativas a tempo gasto em determinadas tarefas) para a transformação digital, a curto e médio prazo, ganhos de produtividade, percentagem de adoção da tecnologia e níveis de poupança parciais e totais. “Não esperar que as pessoas usem os novos serviços, não é sucesso. Por isso, é preciso ter graus de compromisso com a adoção das ferramentas e mostrar que mudámos comportamentos”, diz António Maia.
Uma das vertentes principais do novo produto apresentado pela empresa tem por base o modelo ADKAR (da Prosci), um modelo de “gestão de mudança” utilizado a nível mundial e que assenta em cinco pilares fundamentais: awareness (consciência), desire (desejo), knowledge (conhecimento), ability (habilidade), reinforcement (reforço). Neste caso, o tópico principal quando se fala em mudança “é a adaptação pois, no fundo, o objetivo passa por ajudar as pessoas a perceberem porque é que esta modificação é importante, permitindo-lhes depois passar essa experiência a outras empresas e trabalhadores, como forma a perpetuar, efetivamente, a mudança”, refere António.
Com a entrada deste novo serviço no mercado, o diretor de design e adoption espera que, pelo menos, mude “a orientação e a preocupação com a celeridade e bom ambiente de trabalho na agenda das empresas”.
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