“Que, em 2020, Portugal ganhe coragem para avançar com a regionalização”, diz fundador da Castelbel

Aquiles Barros, fundador da Castelbel, deseja que 2020 seja o ano em que a regionalização avance. Uma posição claramente contrária à defendida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que considera que começar já a pensar na regionalização, para avançar em 2022, é “colocar o carro à frente dos bois” e pode ser “um erro irreversível”. Para o Chefe de Estado, a avançar, nunca deverá ser antes da descentralização.

Com o ano a entrar na reta final, em resposta a um desafio colocado pelo ECO, o fundador da icónica empresa de sabonetes revela os seus desejos para o novo ano, tanto para o país, como para o setor e para o seu negócio, desejando que a sua “empresa continue a ser um exemplo de como a motivação é um fator de competitividade muito melhor do que a pressão”.

Um desejo para o país

O fundador da Castelbel, Aquiles Barros, pede que se olhe para a questão da regionalização como uma prioridade e pede “coragem ao país para avançar com o que todos os outros países europeus já fizeram: a regionalização”.

Um desejo para o seu setor

Para além de desejar a regionalização para o país, Aquiles Barros que está ligado à indústria dos produtos perfumados há mais de 20 anos, ambiciona que “o setor mantenha o ritmo de crescimento da economia mundial” mesmo com o abrandamento que estamos a assistir.

Um desejo para a sua empresa

Por fim, o fundador da Castelbel deixa o desejo que a sua empresa “continue a ser um exemplo vivo de que a motivação é um fator de competitividade muito melhor do que a pressão”.

3 desejos para 2020 é uma série de artigos a antecipar o que vai acontecer no próximo ano, nos mais variados domínios. Desafiámos políticos, empresários, gestores, advogados, reguladores, sindicatos e patrões a revelarem três desejos para o próximo ano: 1) Um desejo para o país, 2) Um desejo para o seu setor e, finalmente, 3) Um desejo para a empresa/entidade que gerem. Todos os dias, até ao final do ano, não faltarão desejos aqui no ECO.