Polónia acelera vendas da Jerónimo Martins. Faturou mais de 18,6 mil milhões
As vendas da retalhista portuguesa aceleraram 7,5% em 2019, superando os 18,6 mil milhões de euros. Em Portugal, o negócio pouco cresceu. Mas mercado polaco acabou por ser o principal motor.
As vendas da Jerónimo Martins JMT 0,00% aceleraram 7,5% no ano passado, superando os 18,6 mil milhões de euros, à boleia do crescimento do negócio na Polónia. A retalhista polaca Biedronka viu a faturação aumentar quase 8% para 12,6 mil milhões. Já o negócio no mercado português pouco cresceu, confirmando sinais de maturação e de elevada concorrência.
“Em 2019, a execução bem sucedida das nossas estratégias nos três mercados em que operamos somou 1,3 mil milhões de euros às vendas do grupo, com fortalecimento das posições competitivas”, indicou a Jerónimo Martins em comunicado em enviado ao mercado com as vendas preliminares de 2019.
Além de Portugal e Polónia, a Jerónimo Martins também está presente na Colômbia, onde opera com a marca Ara.
Por mercados, o negócio da Polónia continua a ser o motor de crescimento da retalhista nacional. O volume de negócios da Biedronka atingiu os 12.621 milhões de euros, representando 67% de toda a faturação do grupo. A Biedronka fechou 2019 com uma rede de 3.002 lojas, mais 102 lojas do que no ano anterior. A Jerónimo Martins diz que apesar da nova regulamentação ter restringido a abertura de lojas ao domingo, a “forte dinâmica comercial” aumentou as vendas e a quota de mercado.
Já polaca Hebe, especializada no Bem Estar e Saúde, aumentou as vendas em quase 25% para 259 milhões.
Em Portugal, a Jerónimo Martins opera com as marcas Pingo Doce e Recheio. O Pingo Doce registou um crescimento de 2,9% do volume de negócios, atingindo os 3.945 milhões. “Manteve a boa dinâmica comercial e registou um desempenho positivo no ano, para o qual contribuíram também a inovação na oferta e as melhorias introduzidas na experiência de compra”, justifica o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos.
Quanto ao Recheio, as vendas atingiram o marco dos 1.000 milhões de euros, “refletindo a força da proposta de valor da insígnia orientada para os seus clientes profissionais”.
Por fim, no mercado colombiano, a Jerónimo Martins viu a Ara aumentar as vendas em 31% para 784 milhões de euros.
“Em suma, 2019 foi um muito bom ano que nos permitiu fortalecer as nossas propostas de valor nos três mercados em que operamos e beneficiar em pleno de um ambiente de consumo favorável, particularmente na Polónia e na Colômbia”, sintetiza a Jerónimo Martins. “O Grupo, entra, assim, em 2020 com um momentum positivo e determinado a continuar a crescer”, acrescenta.
A Jerónimo Martins apresenta as contas anuais no dia 20 de fevereiro.
(Notícia atualizada às 17h25)
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