Cecília Meireles espera que congresso do CDS “não sirva para dizer mal uns dos outros”
"Espero que este congresso decorra num debate vivo de ideias e de propostas que não tem de ser um debate em que nós estamos a dizer mal uns dos outros", disse Cecília Meireles.
A líder parlamentar do CDS, Cecília Meireles, disse esperar que o 28.º congresso centrista, que se inicia este sábado em Aveiro, seja “vivo e animado”, mas “não sirva para dizer mal uns dos outros”.
“Espero que este congresso decorra num debate vivo de ideias e de propostas que não tem de ser um debate em que nós estamos a dizer mal uns dos outros. Tem de ser um debate onde nós debatemos projetos e ideias”, afirmou. À chegada ao Parque de Exposições de Aveiro, a vice-presidente do CDS reconheceu que o partido vive “um momento muito difícil”, mas espera que, após o congresso, o CDS “vá à luta e que se saiba concentrar no país”.
“Aquilo que vimos na campanha faz-me temer que tenhamos aqui uma sucessão de casos e de discursos que acho que nos ficam mal a todos. Espero que saiamos daqui amanhã com esperança e com orgulho do trabalho que fizemos neste dia e não tristes pelo que mostrámos ao país”, disse, à Lusa.
Cecília Meireles reiterou ainda que apoia a candidatura do deputado João Almeida à liderança do partido. “Não fiz nenhum mistério à volta de quem apoiava. Disse desde o início que ia votar no João Almeida. Estive praticamente ausente da campanha. Achei que o fundamental nesta altura era concentrar-me na representação externa do partido”, afirmou.
Cinco candidatos disputam este sábado a liderança do CDS: Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), o deputado e porta-voz João Almeida, o antigo parlamentar Filipe Lobo d´Ávila, do grupo “Juntos pelo Futuro”, o ex-presidente da concelhia de Viana do Castelo, Carlos Meira, e o líder da Juventude Popular (JP), Francisco Rodrigues dos Santos.
O programa do Congresso, no qual são esperados cerca de 1.400 delegados, começa hoje com o discurso de despedida de Assunção Cristas, a ex-ministra da Agricultura que sucedeu a Paulo Portas como presidente, em 2016, e que anunciou a sua saída na noite das legislativas de outubro de 2019, quando o CDS perdeu 13 deputados, e ficou reduzido a cinco, com 4,2% dos votos.
Um dos momentos decisivos do Congresso é a votação das moções dado que é uma espécie de primeira volta para escolher o líder. E quem vencer, por norma, apresenta uma lista candidata à comissão política nacional e demais órgãos do partido.
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