Galp produz mais petróleo, mas margens afundam

Num período de queda dos preços da matéria-prima nos mercados internacionais, as margens da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva afundaram.

A Galp Energia registou um forte aumento na exploração de petróleo nos últimos meses do ano passado, suportada pelo crescimento da produção em Angola. Contudo, num período de queda dos preços da matéria-prima nos mercados internacionais, as margens da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva afundaram.

A produção working interest atingiu os 136,9 mil barris de petróleo equivalente por dia, um aumento de 21% face ao mesmo período do ano passado, com o Brasil a apresentar um crescimento de 18% na produção net entitlement e a exploração em Angola a crescer 50%.

No Brasil, a produção mais elevada foi “suportada pelo ramp-up da FPSO alocada à área de Lula Norte, com o 4º poço produtor conectado durante o trimestre, e o início de produção da unidade alocada a Berbigão-Sururu em novembro”, diz a Galp Energia. “A produção em Angola continuou a beneficiar do ramp-up das unidades em operação no bloco 32″, nota.

Além de aumentar a exploração de petróleo, também o processamento de matérias-primas cresceu “uma vez que os períodos comparáveis foram impactados por trabalhos de manutenção planeada e restrições operacionais”, nota a empresa. No entanto, a margem de refinação caiu para 3,3 dólares por barril. Encolheu 24% num período em que o preço do Brent encolheu 8% para um valor médio de 63,1 dólares.

A empresa portuguesa irá divulgar as contas deste trimestre no dia 18 de fevereiro antes da abertura da Euronext Lisbon, sendo que nesse mesmo dia irá atualizar o seu plano estratégico no Capital Markets Day 2020, a realizar em Londres.

(Notícia atualizada às 7h20 com mais informação)

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