Banco de Portugal aplica novas coimas a Tomás Correia e ao Montepio
Foi definida uma coima no valor de 400 mil euros ao Banco Montepio, e coimas de 150 mil euros para Tomás Correia e para outro ex-administrador.
O Banco de Portugal lançou uma coima no valor de 400 mil euros ao Banco Montepio, e coimas de 150 mil euros para Tomás Correia e para outro ex-administrador, José Almeida Serra, avança o Observador (acesso livre). Estas são no âmbito do processo que investigou as irregularidades detetadas na Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), em 2015.
Esta condenação resulta das conclusões de que o Banco Montepio tinha fragilidades nos sistemas de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, quando Tomás Correia estava na liderança. O Banco e os advogados dos antigos administradores já foram notificados. Entre as infrações detetadas, 12 foram imputadas a Tomás Correia, 12 a José Almeida Serra e 16 à CEMG.
Existe ainda outro processo que incide sobre o Banco Montepio, de acordo com a publicação. O Banco de Portugal estará a negociar com a instituição para ver se este aceita uma coima adicional de 200 mil euros, sendo que, se não aceitar o pagamento, o processo passa para a dedução de uma acusação. Este processo está relacionado com uma obrigação da CEMG e não envolve os administradores.
No ano passado, o Banco de Portugal tinha já condenando o Montepio e oito antigos administradores, incluindo Tomás Correia, ao pagamento de coimas no valor total de 4,9 milhões de euros, mas o Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão declarou nula a nota de ilicitude. Estava em causa, entre outros, a quebra das regras de controlo interno na gestão da instituição financeira.
(Notícia atualizada às 17h55)
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