Neste escritório, os trabalhadores sentem-se em casa
O novo escritório da Dashlane, startup especialista em gestão de palavras-passe, foi desenhado a pensar no conforto dos trabalhadores. O objetivo é sentirem-se em casa.
Quinhentos e oitenta metros quadrados de luz, espaços conectados e colaborativos e… verdes. Assim é o novo escritório da startup portuguesa de software Dashlane, no coração de Lisboa, na rua Garrett, em pleno Chiado. Inaugurado em setembro do ano passado, o espaço que acolhe hoje 48 trabalhadores — e tem capacidade para 70 — foi pensado para quem o ocupa com o objetivo de trazer a casa para o local de trabalho.
“O principal objetivo foi tornar o espaço confortável para que as pessoas se sintam em casa. Olhar para as coisas como olharíamos se estivéssemos na nossa casa. O que é que nos deixa confortáveis, o que nos traz alegria, o que realmente precisamos para sentir essa vontade de vir trabalhar de manhã”, explica à Pessoas Mafalda Garcês, site leader e people director da Dashlane, que fez parte do design e conceção dos novos escritórios.
Secretárias, cadeiras e luz natural
Mafalda Garcês garante que a prioridade foi pensar num espaço que trouxesse felicidade, conforto e saúde às pessoas que trabalham na empresa: por isso, o desenho foi feito colaborativamente, com a ajuda de todos.
O escritório da Dashlane têm luz natural, jardins verticais e estantes decoradas pelos trabalhadores a dividir os vários espaços. Na entrada, há uma parede de ardósia que convida à partilha de mensagens entre os colegas e há espaços de lazer a pensar nas pausas. Para quem não gosta de estar sempre sentado, há standing desks, secretárias altas para trabalhar em pé.
“Vendo o que valorizavam mais, percebemos que as mesas, as cadeiras e as secretárias eram um tópico importante para o bem-estar das pessoas e decidimos fazer aí o principal investimento. O segundo principal investimento foi na luz. Acabámos por colocar luzes que se adaptam a intensidade consoante a luminosidade que vem do exterior, vão alterando ao longo do dia e também consoante as estações”, explica.
Escritórios que ajudam a atrair talento
A localização é uma vantagem para a empresa e a própria estrutura dos escritórios tem tido um impacto positivo na atração e na retenção de talento, sublinha Mafalda. “Estamos no mercado há dois anos e tivemos até agora duas pessoas que saíram por iniciativa própria. E isso é espetacular: é uma prova em números de que as pessoas se sentem bem com a empresa, com o espaço e com os colegas“, remata.
![](https://ecoonline.s3.amazonaws.com/uploads/2020/02/living-offices-dashlane-low-res-for-web-024.jpg)
“O feedback por parte dos candidatos tem sido extraordinário. O facto de termos salas onde a tecnologia funciona 99,9% das vezes bastante bem, facilita esse processo, e depois sentem o ambiente do escritório e sentem-se que as pessoas também estão contentes“, refere. O mesmo acontece com a produtividade, que tem vindo a aumentar desde que se mudaram para os novos escritórios. “Conseguimos verificar um aumento, na área de suporte de cerca de 20% na qualidade do suporte prestado, que não está unicamente ligado com o espaço, mas acredito que o facto de as pessoas se sentirem bem e terem vontade de ir trabalhar ajuda a depois terem uma prestação mais eficaz“, exemplifica Mafalda Garcês.
Até ao final do primeiro semestre, a Dashlane quer reforçar a equipa de marketing, por isso já está à procura de um espaço maior, mas não quer perder a identidade.
“Já estamos a olhar para novos espaços mas queremos manter este engagement positivo que as pessoas têm com a empresa e com o espaço e capitalizá-lo cada vez mais”, remata a responsável.
-
Living Offices - André Henriques -
Na parede de ardósia dedicada ao humor, os trabalhadores podem escrever mensagens engraçadas. Living Offices - André Henriques -
Living Offices - André Henriques -
Living Offices - André Henriques -
Nos escritórios há mesas individuais, junto à janela, para momentos que exigem mais concentração. Living Offices - André Henriques -
Os espaços são divididos com estantes ou jardins verticais, usando a transparência ou a opacidade como elementos principais. Living Offices - André Henriques -
Estantes. Living Offices - André Henriques -
Jardins verticais. Living Offices - André Henriques -
Jardins verticais. Living Offices - André Henriques -
Jardins verticais. Living Offices - André Henriques -
Jardins verticais. Living Offices - André Henriques -
As cadeiras são ergonómicas e os monitores e as mesas são reguláveis para se adaptarem às necessidades de cada trabalhador. Living Offices - André Henriques -
Nos escritórios também há sofás, para variar o espaço de trabalho ou relaxar. Living Offices - André Henriques -
Living Offices - André Henriques -
Living Offices - André Henriques -
As casas de banho não têm género e cada colaborador tem toalhas de mão individuais como iniciativa para se reduzir o consumo de papel. Living Offices - André Henriques -
Nos escritórios, os trabalhadores são convidados e levar livros ou objetos pessoais para decorar as estantes espalhadas pelo escritório. Living Offices - André Henriques -
Nas paredes das salas de reuniões, há mensagens inspiradoras. Living Offices - André Henriques -
Living Offices - André Henriques -
Living Offices - André Henriques -
A Dashlane apostou em cadeiras ergonómicas para o conforto dos trabalhadores. Living Offices - André Henriques -
Living Offices - André Henriques -
Living Offices - André Henriques -
Secretárias -
A copa está dividida em duas zonas, a de preparação e a de refeição. Living Offices - André Henriques -
Copa Living Offices - André Henriques -
Este espaço encontra-se em ligação direta com os escritórios de Paris e Nova Iorque, visível nos ecrãs. Living Offices - André Henriques -
Há bancos e sofás espalhados um pouco por todo o escritório. Living Offices - André Henriques -
Há bancos e sofás espalhados um pouco por todo o escritório. Living Offices - André Henriques -
Living Offices - André Henriques -
Salas de reuniões Living Offices - André Henriques -
Living Offices - André Henriques -
Living Offices - André Henriques -
Living Offices - André Henriques -
Paredes com arte Living Offices - André Henriques -
Salas de reuniões Living Offices - André Henriques -
Copa Living Offices - André Henriques -
Há garrafas de água e copos de vidro, disponíveis em diferentes pontos do escritório. Living Offices - André Henriques -
Living Offices - André Henriques -
Open space Living Offices - André Henriques -
Living Offices - André Henriques -
As salas de reuniões têm dois nomes: Tardis e Hogwarts, em referência ao Harry Potter. Living Offices - André Henriques -
Objetos decorativos Living Offices - André Henriques -
Salas de reuniões com tecnologia Living Offices - André Henriques -
Open space Living Offices - André Henriques -
Na Dashlane há jogos e até um piano, para os trabalhadores aproveitarem as pausas. criativos e musicais. Living Offices - André Henriques -
Os escritórios disponibilizam jogos e até um piano, para os trabalhadores aproveitarem as pausas. Living Offices - André Henriques -
Os escritórios disponibilizam jogos e até um piano, para os trabalhadores aproveitarem as pausas. Living Offices - André Henriques -
Os escritórios disponibilizam jogos e até um piano, para os trabalhadores aproveitarem as pausas. -
Secretárias decoradas com objetos pessoais. Living Offices - André Henriques
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Neste escritório, os trabalhadores sentem-se em casa
{{ noCommentsLabel }}