Grandes contribuintes na mira do Fisco disparam 34%

  • ECO
  • 3 Março 2020

Em 2019 foram acompanhados 4.523 grandes contribuintes, mais 34,3% que os 3.367 seguidos no ano anterior. Aumento acontece essencialmente devido à troca automática de informação com outros países.

Existem cada vez mais pessoas e empresas na mira da Unidade de Grandes Contribuintes. O ano passado este número disparou 34,3% e o aumento prende-se essencialmente devido à troca automática de informação com outros países. De acordo com dados do Ministério das Finanças ao Negócio, em 2019 foram acompanhados 4.523 grandes contribuintes, acima dos 3.367 seguidos no ano anterior, avançou o Jornal de Negócios (conteúdo pago).

A Unidade de Grandes Contribuintes tem como missão acompanhar os contribuintes singulares e coletivos que apresentam um maior património ou rendimento. Deste núcleo fazem parte todas as pessoas singulares com um rendimento superior a 750 mil euros ou património acima dos cinco milhões de euros.

Os números das finanças ainda são provisórios, mas estima-se que, o ano passado, foram acompanhados 1.617 “super ricos” o que representa o dobro dos contribuintes singulares acompanhados em 2018. Em dezembro, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais revelou, no Parlamento, que mais que duplicou o número de contribuintes individuais de elevada capacidade financeira seguidos pela Autoridade Tributária. António Mendonça Mendes revelou que foram “descobertos” mais 921 contribuintes com património elevado, passando para mais de 1.600 os indivíduos no radar do Fisco.

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