Portugal tem 2.995 casos de Covid-19. Número de mortes sobe para 43

O número de casos confirmados de Covid-19 em Portugal subiu para 2.995, enquanto o número de mortes provocadas pelo coronavírus aumentou para 43 até à passada meia-noite.

As autoridades de saúde descobriram 633 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando de 2.362 para 2.995 o número de casos confirmados de Covid-19 em Portugal. Os dados apurados até à meia-noite mostram ainda que morreram mais dez doentes por causa do vírus, num total de 43 desde o início da pandemia.

São 276 as pessoas sujeitas a internamento: 215 estão em internamento hospitalar e 61 estão em unidades de cuidados intensivos, segundo o relatório de informação mais recente da Direção-Geral da Saúde (DGS). O número de pessoas que já recuperaram da doença não se alterou desde os últimos dados, mantendo-se nos 22.

Boletim epidemiológico de 25 de março

De acordo com a informação oficial, dos 2.995 casos confirmados, 1.517 situam-se no norte do país, onde se registaram também 20 vítimas mortais, 992 na zona de Lisboa e Vale do Tejo, com 12 mortos, 365 no centro (dez mortos), 62 no Algarve com uma vítima mortal e 12 na zona do Alentejo. No que diz respeito às regiões autónomas, há 16 casos confirmados na Madeira e 17 nos Açores.

As autoridades registaram um total de 21.155 casos suspeitos desde 1 de janeiro de 2020. O total de casos que não se confirmaram é de 16.569. Há ainda 1.591 pessoas a aguardar resultado laboratorial, um número inferior ao registado no último boletim, e 13.624 pessoas sujeitas à vigilância das autoridades, por terem estado em contacto com pessoas cujo teste ao Covid-19 deu positivo para o novo coronavírus.

A faixa etária onde se concentram mais casos confirmados é a dos 40-49 anos. Já a maioria das mortes correspondeu a pessoas com mais de 70 anos, ou seja, que faziam parte do grupo mais vulnerável a esta enfermidade.

Coronavírus Dados Informativos

Última atualização: 2021-03-03 15:32:02

Fonte: DGS

  • Confirmados

    806.626

    +979

  • Internados

    1.827

    -170

  • Internados UCI

    415

    -31

  • Óbitos

    16.430

    +41

Portugal vai entrar em fase de mitigação. Transição “pode ter turbulência”

À meia-noite Portugal vai entrar em fase de mitigação, o que significa que “vai entrar em vigor o novo plano para abordar o Covid-19″, explica a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, na conferência de imprensa. “Vamos passar para as medidas da fase de mitigação e a fase de transição pode ter alguma turbulência”, alerta Graça Freitas.

O que vai mudar é o modelo de tratamento dos doentes, que vão ser sobretudo seguidos em domicílio: “cerca de 80% dos doentes vai ter sintomatologia ligeira e vai conseguir ficar no domicílio sendo acompanhado”, aponta Graça Freitas. “Um grupo de doentes com sintomas mais graves irá ao centro de saúde”, sendo que estes terão uma área dedicada ao Covid-19.

Já os doentes mais graves, a linha SNS24 encaminhará para a urgência hospitalar, para serem vistos por um médico, testados na altura e será decidido se seguem para internamento.

Quanto à discrepância sobre os dados avançados nos boletins e aqueles referidos por alguns municípios ou concelhos, Graça Freitas aponta que podem existir “pequenos desencontros horários, na totalidade da cobertura, mas não há nenhum objetivo de enganar, mentir ou omitir”. “Não há nenhuma vantagem nem nenhuma forma de se mentir numa situação destas”, diz a diretora-geral de Saúde.

O secretário de Estado da Saúde refere que ainda não receberem os 80 mil testes anunciados, mas que deverão chegar até ao final da semana. O número de testes “tem mantido e acompanhado o número de casos”, sinaliza, adiantando que, atualmente, “a capacidade diária no SNS é de cerca de 6 mil testes, complementados com capacidades de convencionados, que é de 2.600 testes”.

Quanto à situação nos lares, onde têm existido vários relatos de dificuldades, Graça Freitas anuncia que vão “alargar a oferta de testes a pessoas dos lares, e não só”. Os testes serão feitos “no local mais próximo para aquele lar em específico, seja público, INEM ou laboratório privado”, explica.

A diretora-geral da Saúde aponta ainda que é necessário encontrar nesses estabelecimento “formas de conseguir separar pessoas positivas e não positivas”, sendo que “localmente terão de ser encontradas soluções”. Já se houver alguma morte que tivesse sintomatologia com Covid-19 terá de ser feito o teste, mas se não tivesse tido nenhuma indicação de sintomas não será testada.

(Notícia atualizada às 13h45)

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