Desemprego dispara. Algarve destaca-se com subida de mais de 41%

Em março, o desemprego aumentou 8,9%, comparando com o mês anterior. De acordo com o IEFP, a região mais afetada foi o Algarve, com uma subida de 41%.

O número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) aumentou 8,9% em março, face ao mês anterior. Em valores absolutos, os registos apontam para 343.761 desempregados em todo o país. Em relação ao mês homólogo do ano anterior, o aumento foi de 3%.

Fonte: IEFP

Desemprego no Algarve dispara 41%

De acordo com o IEFP, as regiões mais a sul do país foram as mais afetadas. No Algarve, o número de desempregados subiu mais de 41%, face ao mesmo mês do ano anterior. Segue-se o Alentejo, que regista um aumento de 9,8% no mesmo período.

Fonte: IEFP

Por outro lado, o norte e as regiões autónomas foram menos afetados. Nos Açores, o número de desempregados inscritos no IEFP encolheu 8,8%, em relação a março de 2019.

Hotelaria e restauração entre as áreas mais afetadas

No continente, a indústria metalúrgica destacou-se como o setor no qual o desemprego mais se agravou: aumentou 20,9% em relação a março do ano anterior. Seguiu-se o setor do alojamento e restauração que cresceu 17,9% também face ao período homólogo. Isto numa altura em que a pandemia de coronavírus está a afetar significativamente o setor do turismo e deixou milhares de estabelecimentos fechados por causa do estado de emergência.

Fonte: IEFP

Açores com mais ofertas de emprego

Segundo o IEFP, as ofertas de emprego caíram 11% em relação a fevereiro, o equivalente a uma redução de 1.514 em valores absolutos. Face a março do ano anterior, Portugal registou uma queda de 26,1% nas ofertas de emprego.

No Algarve, as ofertas de emprego caíram 59,2%, em relação ao mês homólogo. A contrariar, nos Açores registou-se aumento de 200%, em relação mesmo período do ano passado: subiu em 38 ofertas.

Ainda neste capítulo, o IEFP revela que o setor da restauração e hotelaria verificou a maior quebra. Em valores absolutos, houve uma diferença de 1.317 ofertas de emprego, em relação ao mesmo período do ano anterior. Em contraponto, o setor financeiro e dos seguros registou mais cinco vagas, ou seja, um aumento de 13,9%.

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