Cartões e levantamentos mais caros. Saiba quanto subiram as comissões
Cartões de débito e os levantamentos figuram entre os serviços que mais viram o respetivo custo agravar, em 2019.
Os últimos anos têm sido marcados por consecutivos aumentos das comissões cobradas pelos bancos. E, o ano passado, não foi exceção, com várias instituições financeiras a agravarem os custos que exigem aos clientes pelos serviços que prestam. Segundo dados do Banco de Portugal, os cartões de débito e os levantamentos figuram entre os serviços que mais viram o respetivo custo agravar, em 2019.
De acordo com o Relatório de Supervisão Comportamental do Banco de Portugal, no final do ano passado, a disponibilização de cartão de débito custava, em média, 16,76 euros. Este valor corresponde a um aumento de 16,04% face ao ano anterior. Mas entre bancos, o valor cobrado apresenta bastantes divergências, indo desde um mínimo de 0 euros até a um máximo de 31,20 euros, indicam os dados do Banco de Portugal que são sustentados pelo comparador de comissões do Portal do Cliente Bancário.
Se os cartões de débito apresentaram uma tendência crescente de custo no ano passado, o mesmo já não aconteceu com os cartões de crédito. Nesse caso, o custo médio da anuidade era de 17,39 euros, um pouco acima do valor dos cartões de débito, e representando uma quebra de 0,29% face ao valor médio registado em 2018. Também aqui se constata a discrepância de valores cobrados que vai de um mínimo de 0 euros até a um máximo de 31,20 euros.
Já os levantamentos ao balcão, cujo custo tem sido agravado pelos bancos como forma de desincentivar os clientes a dirigirem-se às agências, a subida de custos foi na ordem dos 5,19%, para uma média de 3,7 euros. Mas esse encargo pode ir até ao máximo de 20 euros.
Custo das comissões em 2019 por tipo de serviço
No que respeita à manutenção da conta bancária, a maior subida de encargos ocorreu nas contas de Serviços Mínimos bancários. O encargo anual cresceu 2,86%, para 3,54 euros, o que acontece numa altura em que cada vez mais portugueses aderem a estas contas low cost.
Nas contas tradicionais, o custo subiu, em média, 0,5%, para os 58,18 euros, entre um mínimo de 0 euros e um máximo de 124,8 euros anuais. Já as contas base, viram o respetivo custo subir 0,72%, para uma média de 63,63 euros. O máximo chega também até aos 124,8 euros anuais.
Nas transferências, os dados do Banco de Portugal apontam para reduções de custos no último ano. Feitas ao balcão, o recuo é de 1,89%, para uma média de 7,23 euros. No caso das transferências mobile, a descida é de 42,36%, em média, para 81 cêntimos, variado entre um mínimo de 0 euros e um máximo de 1,82 euros.
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