Costa quer exportar ventiladores “made in Portugal”

Do Ceiia, em Matosinhos, começam a sair os primeiros ventiladores com tecnologia e produção nacional. O primeiro-ministro quer obter a certificação comunitária do Atena e começar a exportá-lo.

Os primeiros ventiladores Atena começam a sair do centro de investigação Ceiia, em Matosinhos, mas o primeiro-ministro tem planos ambiciosos: quer obter a certificação comunitária para Portugal começar a exportar o equipamento para outros países.

“O objetivo é libertar esta tecnologia e este know how para a indústria nacional produzir em larga escala, para as necessidades nacionais mas também para as necessidades internacionais”, referiu António Costa, que visitou o Ceiia, um centro de engenharia e desenvolvimento de produto que foi responsável para criação do primeiro ventilador português em 45 dias, o Atena.

“Os ventiladores continuam a ser um enorme carência em todo o mundo, seja na Europa, seja noutros continentes”, acrescentou o primeiro-ministro.

Antes disso, segundo António Costa, “é fundamental obter agora a certificação dos respeito pelas normas comunitárias para que possam ser utilizados e exportados”.

Também o Estado português vai ser cliente do Atena, adiantou o chefe do Executivo. Para reforçar as necessidades dos hospitais portugueses e também as reservas destas máquinas que têm sido importantes no combate ao coronavírus. Mas também porque Portugal pretender responder à onda de solidariedade internacional para travar o problema de saúde pública e reforçar a contribuição portuguesa no âmbito da cooperação internacional para o desenvolvimento e designadamente com os países da lusofonia.

Segundo António Costa, o Atena e todo o trabalho desenvolvido em torno do ventilador “made in Portugal” representam a capacidade dos portugueses resistirem em momentos excecionais.

Além disso, acrescentou o primeiro-ministro, a pandemia do coronavírus, responsável para doença Covid-19, serviu para o país retirar a lição de que não pode estar tão dependente de fornecimentos externo com tem estado até agora. “Coisas banais como máscaras não podem vir de países que estão a milhares de quilómetros de distância”, sublinhou.

Não podemos estar num mercado desregulado e selvagem, a lutar quase ombro e fisicamente para comprar um ventilador aqui e outro acolá. Temos de sair lição de reforçar a capacidade nacional de produção”, disse.

“Temos engenharia para isso, temos industria para isso, competências para isto e temos de ser autónomos na produção de mascaras, de equipamento de proteção seja de maquinaria como os ventiladores, frisou o governante.

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