Portugueses gostavam de continuar a trabalhar de casa 2 a 3 dias por semana

Cerca de 95% dos inquiridos no estudo da JLL gostaria de continuar a trabalhar a partir de casa depois da pandemia. Dois a três dias por semana é a opção preferida.

Trabalho a partir de casa durante dois a três dias por semana. É esta a situação preferida da maioria dos trabalhadores que participaram no estudo “Remote work em Portugal”, apresentado esta manhã pela JLL, via webinar.

A larga maioria dos inquiridos (95%) refere que a situação ideal no futuro seria regressar à normalidade mas dividir os dias de trabalho entre o escritório e a sua casa. O estudo conclui que mais de metade dos participantes aponta dois a três dias semanais de trabalho remoto (57%) como a solução mais querida.

Entre as principais vantagens do teletrabalho enumeradas pelos participantes estão a ausência de tempo perdido nas deslocações casa-trabalho-casa (32%), interrupções menos recorrentes (27%), a possibilidade de uma agenda flexível (25%) e o aumento de tempo para a família (13%). De acordo com o estudo “Remote work em Portugal”, para 83% dos profissionais é relevante que uma proposta de trabalho passe a considerar o teletrabalho associado a uma agenda flexível: estes fatores podem ser importantes na hora de captar e reter talento.

O estudo da JLL reuniu cerca de 1.100 trabalhadores de empresas de diferentes dimensões, e procurou saber sobre a sua experiência e desafios relativos à situação de teletrabalho imposta pela pandemia. Para Maria Empis, a Covid-19 veio “acelerar uma mudança de mentalidade” que já tinha começado mas que ainda não fazia parte da rotina laboral de muitos trabalhadores.

“A pandemia veio acabar com alguns estigmas que existiam e acelerar a massificação do teletrabalho, uma realidade que mais cedo ou mais tarde acabaria por acontecer. A transformação digital é a chave essencial para esta mudança”, assinalou a head of strategic solutions da JLL Portugal.

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