Web Summit from home? “Não há uma decisão tomada, mas há várias opções”
Marcado para Lisboa para o início de novembro, organização tem em aberto a possibilidade de passar todo o evento para a sua versão digital "from home", como já fez com o Collision, em junho.
A 5.ª edição do Web Summit em Portugal, marcada para os dias 2, 3, 4 e 5 de novembro, em Lisboa, continua em aberto. A edição do Collision, evento organizado pela empresa dona do Web Summit, que decorreria no final do próximo mês em Toronto, no Canadá, poderá servir como teste para uma edição “a partir de casa” de todos os participantes e oradores da conferência, avança o Observador e confirmou o ECO. Essa é uma das “várias opções” em cima da mesa, graças à tecnologia que a empresa está a desenvolver para tornar a assistência ao evento uma realidade, mesmo com os cerca de 30 mil participantes espalhados um pouco por todo o mundo.
“Não é um teste enquanto evento. Estamos a testar a nossa tecnologia, e a ver as possibilidades que temos. Mas não é o sucesso ou não do Collision que vai determinar o Web Summit, são eventos diferentes”, sublinha António Neves Costa, responsável de comunicação do Web Summit. Neste momento, a equipa que organiza uma das maiores conferências de tecnologia e empreendedorismo do mundo está a ultimar os preparativos para o evento-irmão de Toronto, marcada para 23 a 25 de junho. Quanto ao evento em Lisboa, marcado para o início de novembro, aguardam-se novidades “com o máximo de brevidade”.
“Não há uma decisão tomada, há várias opções”, assinala António Neves Costa, acrescentando que a organização tem estado em contacto permanente com os parceiros e atenta à forma “como as coisas evoluem”. “Estamos a considerar opções, a falar com parceiros. Mas não estamos desesperados com nenhuma data: estamos calmamente a ver como as coisas evoluem. Não temos período temporal nem a pressão de uma data”, explica ao ECO o responsável.
A empresa dona do Web Summit, que além do evento em Lisboa organiza o Collision, em Toronto, e o Rise, em Hong Kong, está “à medida que falamos”, a desenvolver uma tecnologia que permita aos assistentes da conferência norte-americana assistirem ao que se passa nos “palcos” do evento através da aplicação. “Queremos maximizar o benefício para que haja, realmente, acesso aos palcos. Neste momento, a tecnologia que está a ser desenvolvida é para o Collision, temos confiança de que seja um sucesso, mas estamos a aprender à medida que fazemos”.
No início de março, três meses e meio antes do evento, Paddy Cosgrave, CEO do Web Summit, anunciou que a conferência Collision iria mudar de formato e seria, por força das circunstância, realizada a partir de casa.
A Connected Intelligent Limited, dona da Web Summit, cancelou a versão física da sua segunda maior conferência, com base nas recomendações das autoridades de saúde e após conversações com as autoridades canadianas. “Em resposta aos serviços internacionais de saúde, pensarmos em levar 30 mil pessoas para a cidade seria um risco desnecessário”, explica fonte oficial do Web Summit, ao ECO.
“Devido à incerteza que vários eventos públicos vivem em todo o mundo devido à progressão do Covid-19, tomámos a muito difícil decisão de adiar a edição física do Collision até junho de 2021″, explica a empresa no site oficial do evento. “O Collision 2020, que decorre entre 22 e 25 de junho, vai acontecer para os nossos 30 mil assistentes. Mas online. Conheça o Collision a partir de casa“, apelava a organização, num aviso no site.
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