Apoio ao investimento na diáspora com majorações em breve no Conselho de Ministros
Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora anunciado há seis meses, vai ser brevemente discutido em Conselho de Ministros e prevê “majorações nos apoios financeiros".
O Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora (PNAID), que o Governo anunciou há seis meses, vai ser brevemente discutido em Conselho de Ministros e prevê “majorações nos apoios financeiros aos investidores da diáspora”, segundo o Governo.
Anunciado em 13 de dezembro durante o IV Encontro de Investidores da Diáspora, em Viseu, o PNAID prevê “um conjunto de apoios concretos ao investimento da diáspora e engloba várias medidas de facilitação, informação e mobilização das redes ligadas ao mundo empresarial dentro e fora de Portugal, bem como às comunidades intermunicipais e municípios portugueses”, segundo disse à Lusa fonte do gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.
Esses apoios incluem “majorações nos apoios financeiros aos investidores da diáspora”, adiantou a mesma fonte.
Após o anúncio da criação do PNAID, que vai ser discutido em breve em Conselho de Ministros, o processo de elaboração foi iniciado com a coordenação de uma equipa conjunta dos gabinetes das secretárias de Estado das Comunidades Portuguesas e da Valorização do Interior, acrescentou a fonte.
A elaboração do PNAID envolveu várias áreas da governação relevantes para o empreendedorismo, os negócios e o desenvolvimento dos territórios.
“Este programa foi também desenvolvido em estreita articulação com a diáspora portuguesa no mundo, através da rede diplomática e consular e de outras redes importantes, como a do associativismo empresarial da diáspora – Câmaras de Comércio portuguesas no estrangeiro”, prosseguiu a mesma fonte.
Aquando do seu anúncio, há seis meses, a ministra da Coesão Territorial referiu que o PNAID vai dar um valor por posto de trabalho criado, ao qual serão acrescentados 40% para os custos que lhe estão associados.
“O apoio é em função dos postos de trabalho criados. Damos um valor por posto de trabalho criado e depois acrescentamos 40% para custos associados a esse posto de trabalho”, explicou Ana Abrunhosa.
Segundo a ministra, “esses 40% são para o empresário utilizar naquilo que necessita”, como equipamento ou formação.
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