Banco de Portugal assegurou que Novo Banco estava “limpo” em 2015
Num memorando preparado com o BdP em 2015, garantia-se que as contas do Novo Banco estavam bem provisionadas, não antecipando necessidades de capital.
Um memorando confidencial preparado, em 2015, pelo BNP Paribas com o Banco de Portugal dava a garantia de que, nessa ocasião, não só as contas do Novo Banco estavam bem provisionadas, como a carteira de crédito estava devidamente sustentada, não se antecipando novas necessidades de capital. Segundo avança o Público (acesso condicionado), o NB foi dado, portanto, como “limpo” e pronto para ser vendido.
De acordo com o jornal, o BNP Paribas apoiava a sua análise em diversas fontes, nomeadamente numa “auditoria independente” da PwC, encomendada por Carlos Costa, para rever a divisão dos ativos do Banco Espírito Santo, no momento da resolução, que concluiu que tinha sido correta. Este quadro, salienta o Público, põe em causa as teses recentes que atribuem os atuais problemas do Novo Banco aos erros na resolução do BES.
De resto, tanto a análise do BNP Paribas como a auditoria da PwC contrariam os argumentos que têm fundamentado as sucessivas injeções de capital pedidas pelo Novo Banco, que já totalizam 2,7 mil milhões de euros.
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