Revista de imprensa internacional
Secretária-adjunta de Estado demite-se em protesto contra gestão de Trump, numa altura em que o endividamento público do Reino Unido atinge um nível recorde e ultrapassa os 100% do PIB.
O último dia da semana é marcado pela demissão da secretária-adjunta de Estado em protesto contra a forma como o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem gerido as manifestações antirracismo no país. No Reino Unido, o endividamento público atingiu um nível recorde e a dívida ultrapassa os 100% do Produto Interno Bruto, um valor que já não se registava desde 1963. O maior acionista da Lufthansa quer conversar com o Governo alemão sobre plano de salvamento da empresa, enquanto a Nissan reduz turnos noturnos nas fábricas de automóveis no Japão devido à quebra de vendas.
The Washington Post
Secretária-adjunta de Estado demite-se em protesto contra gestão de Trump
A secretária-adjunta do Departamento de Estado para os Assuntos Legislativos, Mary Elizabeth Taylor, que estava na Administração Trump desde o primeiro dia, demitiu-se na quinta-feira, em protesto contra a forma como o Presidente dos Estados Unidos tem gerido as manifestações antirracismo no país. “Os comentários e as ações do Presidente em torno da injustiça racial e dos negros americanos contrariam drasticamente os meus valores e convicções fundamentais”, escreveu Mary Elizabeth Taylor na carta de demissão, citada pelo jornal Washington Post. “Devo seguir os ditames da minha consciência e demitir-me do cargo de secretária de Estado Adjunta para os Assuntos Legislativos”, acrescentou.
Leia a notícia completa no The Washington Post (acesso livre / conteúdo em inglês).
Financial Post
Reino Unido: Vendas a retalho recuperam em maio, mas dívida pública ultrapassa 100% do PIB
As vendas a retalho britânicas recuperaram 12% no mês de maio, após uma quebra histórica de 18,0% em abril, apesar do endividamento público ter atingido um nível recorde e a dívida ultrapassado 100% do Produto Interno Bruto (PIB), o que já não acontecia desde 1963. “A recuperação de maio nas vendas a retalho não deve ser interpretada como um sinal de que a economia está a iniciar uma recuperação saudável”, disse Samuel Tombs, economista da Macroeconomia do Pantheon.
Leia a notícia completa no Financial Post (acesso livre / conteúdo em inglês).
Reuters
Nissan reduz turnos nas fábricas de automóveis no Japão devido à baixa procura
A Nissan disse esta sexta-feira que vai cortar turnos nas três fábricas de montagem no Japão devido à queda das vendas provocado pela pandemia. Numa declaração, a empresa lamenta cancelar todos os turnos noturnos nas suas instalações de produção em Kyushu, no sul do Japão, de 29 de junho a 31 de julho, à semelhança de outra unidade da Nissan em Kyushu, que irá cancelar os mesmo turnos de 20 a 31 de julho. Além destes cortes, a Nissan vai suspender a produção na sua fábrica de Oppama, na prefeitura de Kanagawa, nos dois primeiros dias de julho, enquanto a sua fábrica em Tochigi será encerrada durante oito dias, segundo a declaração.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre / conteúdo em inglês).
Handelsblatt
O maior acionista da Lufthansa quer conversar com o Governo alemão sobre plano de salvamento da empresa
O maior acionista da Lufthansa, o bilionário alemão Heinz Hermann Thiele, contactou os políticos de Berlim para conversações em relação à última etapa de um impasse sobre a ajuda de nove mil milhões de euros para a companhia aérea. O empresário opõe-se a que a Alemanha assuma uma participação de 20% na companhia aérea, condições que a Lufthansa e o Governo alemão acordaram no âmbito do plano de salvamento da empresa. Os acionistas da Lufthansa têm de aprovar o pacote de salvamento, mas Thiele, que acumulou uma participação de 15% da Lufthansa, criticou as condições do plano de salvamento e está a angariar mais dinheiro através da venda de 760 milhões de euros de ações da Knorr-Bremse, fornecedora de veículos ferroviários e comerciais. A Lufthansa receia que a falta de aprovação de um acordo de salvamento por parte do maior acionista faça cair o pacote de salvamento na assembleia geral Anual da próxima semana.
Leia a notícia completa no Handelsblatt (acesso livre / conteúdo em alemão).
El Confidencial
Empresas familiares em Espanha mudam estrutura para fugir aos impostos
As empresas familiares em Espanha estão a fazer fila nos escritórios de advogados para simplificar as estruturas das empresas. Em causa está a possível mudança de uma lei que permite incluir vários membros da família na isenção de impostos sobre dividendos dos grupos. O Governo espanhol está a estudar mudar o regime fiscal e as empresas estão a apressar-se em procurar alternativas para evitar um potencial rombo fiscal.
Leia a notícia completa no El Confidencial (acesso condicionado / conteúdo em espanhol).
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