Artur Santos Silva contra taxa de solidariedade só para a banca
Artur Santos Silva considera que os bancos não deviam ser os únicas a pagar taxa de solidariedade, defendendo que também as grandes empresas devem ser chamadas a contribuir.
O Governo criou uma contribuição adicional de solidariedade para o setor bancário para suportar os custos da resposta ao impacto da pandemia. Mas Artur Santos Silva não concorda que apenas a banca seja chamada a pagar esta taxa, defendendo que a solidariedade deve ser pedida às grandes empresas.
Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, o presidente honorário do BPI e curador da Fundação La Caixa disse que os bancos vão ser “primeiro sofredor” e que “é a terceira vez que há um imposto dirigido para os bancos”. Isto para argumentar que faria mais sentido que as grandes empresas fossem chamadas a contribuir, mediante a dimensão do capital ou dos lucros delas.
“Devia ser uma taxa para as grandes empresas. É a terceira vez que há um imposto dirigido para os bancos. Se queriam ir, num primeiro momento, buscar algumas receitas, e dar um sinal, acho que é às empresas que tiverem lucros acima de x ou y ou cuja dimensão de capitais seja superior“, disse.
Na mesa entrevista, Artur Santos Silva defendeu que “a classe média e a classe alta” respondam com mais impostos à necessidade de o Estado de aumentar as receitas. “Aumentar os impostos a ganha mais e a quem ganha no território médio porque infelizmente os grandes números são incontornáveis”, frisou.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Artur Santos Silva contra taxa de solidariedade só para a banca
{{ noCommentsLabel }}