Espanha pode ter quebra de 21,8% do PIB no segundo trimestre, em caso de retoma gradual

  • ECO
  • 6 Julho 2020

Apesar das quebras previstas para os primeiros meses do ano, o Executivo espanhol dá como garantido que o terceiro trimestre voltará a ser de crescimento.

Tendo em conta as restrições à atividade e mobilidade que estiveram em vigor em Espanha durante grande parte do segundo trimestre, espera-se uma quebra do PIB que rondará os “16%, num cenário de recuperação rápida, e de 21,8% num de recuperação gradual”, constata o Banco de Espanha, no seu último relatório anual.

A travagem a fundo da economia ditada pelos esforços para travar a pandemia de coronovírus foi de “tal magnitude que o PIB espanhol sofreu, no primeiro trimestre do ano, a maior contração em cadeia da sua história, com uma queda de 5,2%”, ainda que só as últimas duas semanas de março tenham sido de estado de alerta, refere o relatório, citado pelo Cinco Días (acesso livre / conteúdo em espanhol).

Já para o segundo trimestre, as projeções da entidade apontam para uma quebra “sensivelmente mais intensa nesse período”. Apesar destes valores de quebras históricas, a ministra das Finanças, Nadia Calviño, como o próprio Banco de Espanha dão como garantido que o terceiro trimestre voltará a ser de crescimento, ainda que o supervisor não avance para já com projeções.

A recuperação espanhola irá também influenciar a retoma económica portuguesa, já que a economia nacional tem uma ligação estreita com a do país vizinho. Espanha é o principal parceiro comercial de Portugal, estando no topo da lista dos países fornecedores, bem como daqueles clientes, do ano passado.

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