Nas notícias lá fora: China, Trump e Amazon
Donald Trump anula convenção republicana na Florida por causa da pandemia, enquanto a China ordena encerramento de consulado norte-americano. A Amazon está a ser acusada de "roubar" tecnologia.
Depois de Trump mudar radicalmente de postura face à Covid-19, o Presidente dos Estados Unidos anula a convenção republicana na Florida que devia formalizar a recandidatura do milionário à presidência. Depois de os EUA terem forçado o fecho do consulado chinês em Houston, a China já retaliou e ordenou o encerramento do consulado norte-americano em Chengdu. A Amazon está a ser investigada por “roubar” tecnologia às startups com que reuniu uma vez que terá lançado produtos iguais ou muito semelhantes aos desenvolvidos por algumas startups com que reuniu ou até mesmo investiu, inclusive a startup portuguesa: DefinedCrowd. A Airbus vai alterar os contratos do A350 com Espanha e França para pôr fim ao litígio com os EUA. Por fim, a Disney decidiu adiar os lançamentos de Mulan, Guerra das Estrelas e Avatar devido à pandemia de Covid-19.
BBC
Donald Trump anula convenção republicana na Florida por causa da pandemia
A convenção do Partido Republicano, que devia formalizar o multimilionário Donald Trump como recandidato à presidência dos EUA, nas eleições de 3 de novembro, prevista para Jacksonville, no estado da Florida, foi anulada. O anúncio foi feito pelo próprio Donald Trump: “Vamos fazer uma grande convenção pública, mas não é o momento”, declarou, acrescentando que era seu dever “proteger os (norte)americanos”. A reunião dos republicanos esteve prevista para Charlotte, no estado da Carolina do Sul, de 24 a 27 de agosto, mas o governador democrata considerou que se deveria realizar em formato reduzido, para obedecer às recomendações sanitárias, numa altura em que os Estados Unidos da América ultrapassaram os quatro milhões de infetados pelo novo coronavírus e 143.800 mortos.
Leia a notícia completa no BBC (acesso livre, conteúdo em inglês).
The Wall Street Journal
Amazon acusada de “roubar” tecnologia às startups com que reuniu
A Amazon terá lançado produtos iguais ou muito semelhantes aos desenvolvidos por algumas startups com que reuniu — ou nas quais investiu. A investigação foi feita pelo The Wall Street Journal e contempla uma startup portuguesa: a DefinedCrowd, liderada por Daniela Braga. Quatro anos depois de a Amazon ter investido na empresa, o grupo fundado por Jeff Bezos terá lançado um produto praticamente igual, denuncia a empreendedora ao jornal.
Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).
The New York Times
China ordena encerramento de consulado norte-americano
Depois de os EUA terem forçado o fecho do consulado chinês em Houston, a China já retaliou e ordenou o encerramento do consulado norte-americano em Chengdu. As decisões representam mais um acentuar na degradação das relações diplomáticas entre as duas potências, numa divisão que já é bem visível nas relações comerciais e também na tecnologia.
Leia a notícia completa no The New York Times (acesso pago, conteúdo em inglês).
Cinco Días
Airbus vai alterar os contratos do A350 com Espanha e França para pôr fim ao litígio com os EUA
Airbus anunciou que concordou com os governos de França e Espanha para alterar os contratos A350. Esta modificação é o “passo final” para acabar com as disputas e “eliminar qualquer justificação” para as tarifas dos EUA, disse a Airbus numa declaração. “As tarifas impostas pelo U.S. Trade Representative (USTR) estão a prejudicar todos os setores industriais específicos, incluindo as companhias aéreas dos EUA”, disse a Airbus numa declaração. Estas tarifas contribuem para um “ambiente muito difícil como resultado da crise do Covid 19”. É por isso que a Airbus decidiu dar um “passo final para eliminar o último ponto controverso e para modificar os contratos francês e espanhol”
Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).
AFP
Disney adia lançamentos de Mulan, Guerra das Estrelas e Avatar
A Disney anunciou o adiamento do lançamento do filme “Mulan, bem como dos novos episódios da saga Guerra das Estrelas e Avatar, devido à pandemia de Covid-19. Já adiada duas vezes, a última para 21 de agosto, não há agora data para o lançamento da versão do famoso desenho animado Mulan. “Nos últimos meses, ficou claro que nada pode ser definitivo na maneira como lançamos filmes”, disse um porta-voz do estúdio da Disney à AFP. Ao mesmo tempo, a Disney anunciou que o cronograma de lançamento de futuros episódios das sagas Guerra das Estrelas e Avatar foi adiado em um ano. A segunda parte de Avatar será lançada em dezembro de 2022 e o décimo episódio da Guerra nas Estrelas em dezembro de 2023, em vez de 2021 e 2022, respetivamente. Numa publicação na rede social Twitter, o diretor, guionista e coprodutor da Avatar, James Cameron, explicou que o atraso ocorreu devido a atrasos no cronograma de produção.
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Leia a notícia completa na AFP (acesso livre, conteúdo em inglês).
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