Porto de Leixões bate recorde de exportações durante a pandemia

  • Lusa
  • 27 Julho 2020

Porto de Leixões exportou no primeiro semestre do ano 2,7 milhões de toneladas de mercadoria, “um recorde nunca antes alcançado”.

O Porto de Leixões, em Matosinhos, exportou no primeiro semestre do ano 2,7 milhões de toneladas de mercadoria, “um recorde nunca antes alcançado”, representando um crescimento de 4,2% face ao período homólogo de 2019, foi divulgado esta segunda-feira.

“No primeiro semestre de 2020, o Porto de Leixões bateu um recorde nunca antes alcançado nas exportações ao movimentar 2,7 milhões de toneladas de mercadoria para o exterior, o que representa um crescimento de 4,2% face ao período homólogo. Produtos refinados, ferro e aço, papel e cartão, e pedra foram os tipos de carga mais exportada”, revela em comunicado a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), em comunicado.

A autoridade portuária afirma ainda que, em contentores, foram movimentados naquela infraestrutura do distrito do Porto “mais de 3,5 milhões toneladas de mercadoria”, um “crescimento acumulado de 3,4% em comparação com o período homólogo do ano anterior”.

No comunicado, a APDL manifesta satisfação por perceber que, “apesar da conjuntura, inevitavelmente marcada pela paralisação gerada pela Covid-19 e pelo consequente abrandamento da indústria e comércio mundial, a economia regional continuou a servir-se do Porto de Leixões para manter o dinamismo possível”.

“Apesar dos ganhos”, a APDL assinala que o primeiro semestre de 2020, “marcado pela pandemia da Covid-19, foi marcado pelo decréscimo de mais de 5,6% na movimentação total de carga no Porto de Leixões”.

Durante este período, cerca de nove milhões de toneladas de mercadoria foi movimentada na infraestrutura portuária, acrescenta.

A “principal quebra” verificou-se “nos graneis líquidos, com menos 15,8% devido à paragem parcial da refinaria da GALP”, descreve a APDL.

Quanto à carga roll-on/roll-off, que embarca e desembarca sobre de rodas, “reduziu 7%”, ao passo que os granéis sólidos diminuiu 1,3% e a carga fracionada registou um decréscimo de 4,4%.

A APDL lembra que “o conjunto dos portos portugueses registaram uma quebra de 9,3% na movimentação de carga até maio, em comparação com o período homólogo do ano anterior, de acordo com os dados divulgados pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT)”.

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