Terminou hoje a negociação dos direitos da EDP. Desvalorizaram 8% em oito dias
A cotação de fecho de 9,71 cêntimos corresponde a um prémio de 8,34% face às ações, sendo que desde que começaram a negociar em bolsa, a 23 de julho, os direitos desvalorizaram 8,3%.
O aumento de capital da EDP está cada vez mais próximo. Esta segunda-feira terminou mais uma fase do processo, com o fim da negociação dos títulos que permitirão adquirir novas ações de um aumento de capital de 1.020 milhões de euros da elétrica, que servirá para financiar a compra da empresa espanhola Viesgo.
Os direitos encerraram a última sessão de negociação a valer 9,71 euros. Essa cotação corresponde a um prémio de 8,34% face às ações, sendo que, desde que começaram a negociar em bolsa, a 23 de julho, os direitos desvalorizaram 8,3%, tendo ainda sido transacionados um total de 502 milhões destes ativos ao longo de oito sessões.
De salientar que cada acionista da EDP recebeu estes direitos, que lhe permitem adquirir as novas ações que a EDP vai emitir a 3,30 euros cada (especificamente 11,75 direitos por conseguir um novo título). Em alternativa, podiam vendê-los em bolsa passando a outros a possibilidade de participar neste aumento de capital. No total, existiam 3,6 mil milhões destes títulos para transacionar.
PSI-20 começa semana a ganhar mais de 1%
No dia de conclusão da negociação desses direitos, as ações da EDP valorizaram 1,61%, para os 4,354 euros, sendo um dos principais motores de uma sessão marcada por ganhos para o índice de referência da bolsa nacional.
O PSI-20 somou 1,21%, para os 4.347,85 pontos, com apenas cinco títulos no vermelho, alinhado com os pares europeus. O Stoxx 600 — índice que agrega as 600 principais capitalizações bolsistas do Velho Continente — valorizou 2,2%.
Para além da EDP, também a Galp Energia e o BCP foram dos títulos que mais puxaram pelos ganhos da praça bolsista nacional. As ações da petrolífera avançaram 2,52%, para os 9,124 euros, enquanto as do banco liderado por Miguel Maya valorizaram 1,53%, para os 9,97 cêntimos.
Mas o grande destaque da sessão lisboeta acabou por recair sobre títulos do universo Sonae, nomeadamente da Sonae Capital no PSI-20 e da Sonae Indústria no índice geral. Dispararam em bolsa 36,67% e 62,88%, respetivamente, depois de ambas terem sido alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) por parte de uma holding da família Azevedo: a Efanor.
Pelo contrário, a Sonae SGPS encerrou no vermelho, com as suas ações a desvalorizarem 0,25%, para os 59,25 cêntimos.
(Notícia atualizada pela última vez às 17h26)
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