Marcelo parte amanhã para mini-férias em Porto Santo. Depois é a vez do Algarve
Marcelo Rebelo de Sousa visita Porto Santo de 6 a 8 de agosto e ruma ao Algarve na segunda quinzena do mês. No dia 27 já está de volta a Lisboa porque não quer perder a Feira do Livro.
A palavra “férias” para o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa não tem exatamente o mesmo significado que para todos nós. Praia, mergulhos, sol, descanso q.b., mas sempre com disponibilidade para mais uns abraços — com o distanciamento social que a pandemia obriga — e para os media, que o acompanham para todo o lado para comentar a atualidade política e económica.
Marcelo vai fazer as malas e rumar para Porto Santo já amanhã. A opção de passar uns dia de férias na Madeira há muito que estava decidida. O objetivo do Chefe de Estado foi sensibilizar os portugueses a fazerem férias nos locais mais afetados pela pandemia, explicou ao ECO fonte oficial da presidência, recordando que o mesmo tipo de apelo foi feito relativamente ao centro do país depois dos incêndios de 2017.
Além disso, Marcelo Rebelo de Sousa já tinha deixado a promessa quando visitou a Câmara de Lobos, dois meses depois do levantamento da cerca sanitária que foi montada entre 19 de abril e 3 de maio. Durante um passeio na baixa do Funchal, após o jantar, na sequência da visita de menos de 24 horas que fez à região autónoma, o Presidente disse: “A segurança ótima. A segurança, a confiança, o à vontade das pessoas. Foi espetacular”.
Nessa altura, o plano era regressar ao arquipélago em férias no princípio de agosto: dois dias na Madeira e outros dois em Porto Santo. Mas a agenda carregada determinou que o Chefe de Estado só estará de 6 a 8 de agosto em Porto Santo. De fora ficou também a deslocação que estava inicialmente planeada aos Açores, mas a mudança de planos deveu-se à proximidade das eleições regionais, em outubro. O chefe de Estado quer evitar qualquer tipo de aproveitamento político com a sua deslocação.
Depois, na segunda quinzena de agosto, Marcelo ruma ao Algarve. Outro destino fortemente afetado para a pandemia, mas que sempre foi de eleição para o Presidente. Nos últimos meses, o chefe de Estado tem feito várias deslocações à região, mantendo contactos com os autarcas para acompanhar o evoluir da situação. Só em julho foram quatro as deslocações — Monte Gordo (Vila Real de Santo António), Lagos, Loulé e Tavira — a uma das zonas do país mais fustigadas pelo confinamento e pelas restrições que muitos países têm imposto ao turismo, como é o caso da exclusão dos corredores aéreos do Reino Unido.
“Estas férias do Presidente são um apelo, já que, através da sua popularidade lembra que estes são bons destinos de férias”, acrescentou fonte oficial. Mas apesar de a quinzena estar reservada para o Algarve, o Chefe de Estado faz questão de no dia 27 estar em Lisboa para o arranque da 90.ª edição da Feira do Livro da capital, que este ano foi adiada devido à pandemia.
Os livros são aliás uma das paixões do Chefe de Estado e por isso não há férias sem eles. O próprio contou à revista Visão que admitia ler “Regresso a um Cenário Campestre”, de Nuno Júdice, “Em todos os sentidos”, de Lídia Jorge, “Flecha”, de Matilde Campilho, “Fui Soldado e Morri de Paulo Almeida Sande, “O Grande Pagode”, de Miguel Szymanski, “Inferno”, de Pedro Ieras e “Creio que foi o sorriso, uma antologia”, por Jorge Reis-Sá.
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