Rendimento “per capita” sobe 1,3% apesar da queda do PIB

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

O rendimento "per capita" em Portugal subiu 1,3% em cadeia no primeiro trimestre, mas o PIB "per capita" caiu 3,9%. O fenómeno é explicado pela OCDE com as medidas de apoio por causa da pandemia.

O rendimento disponível per capita na OCDE cresceu 0,1% no primeiro trimestre face ao último de 2019, apesar de o Produto Interno Bruto (PIB) real per capita ter diminuído em média 2% no mesmo período. No caso de Portugal, os dados indicam que o rendimento disponível per capita caiu 1,3% e o PIB real per capita se contraiu 3,9% no primeiro trimestre face ao último trimestre de 2019.

Num comunicado, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) explica que a diferença da evolução do rendimento disponível per capita — um indicador para o qual são deduzidos impostos e contribuições e são adicionados vários benefícios sociais — e do PIB real per capita se explica pelas políticas que muitos governos puseram em prática para compensar a queda de atividade face aos primeiros efeitos da epidemia do novo coronavírus.

Para as sete principais economias da OCDE (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) o PIB per capita diminuiu 2,1% em geral, enquanto que o rendimento disponível aumentou 0,1%. Neste grupo, os Estados Unidos foram os únicos onde o rendimento disponível aumentou 0,7%, refletindo em parte um impacto mais limitado nesse trimestre da crise sanitária, com medidas de contenção mais limitadas.

Em contraste, houve quedas de até 1,8% em Itália e 1,2% na Alemanha, enquanto quedas mais moderadas foram registadas no Reino Unido (0,7%), França (0,3%) e Canadá (0,2%).

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