Expresso assume “erro” ao enviar imagens de Costa para televisões
O Expresso faz um novo comunicado e admite que errou ao enviar imagens para duas televisões que incluíam os segundos da polémica que envolve António Costa e os "gajos cobardes".
Em menos de 24 horas, o Expresso faz um segundo comunicado sobre o vídeo ‘off-the-record’ de António Costa a acusar os médicos do Lar de Reguengos de cobardia. E, desta vez, assumiu o erro de ter enviado as imagens da polémica que envolve o primeiro-ministro para as televisões. Num segundo comunicado sobre a polémica divulgado ao final da tarde, o jornal admite que o “envio é um erro da responsabilidade do Expresso”, o qual assume “por inteiro”.
“No final da tarde de sexta-feira o Expresso enviou para duas televisões os sons da entrevista, incluindo algumas dessas imagens, conhecidos como “planos de corte” (que são imagens que ajudam as televisões a enquadrar com outras imagens as peças sobre a entrevista)”, explica o semanário, referindo que “esses planos de corte incluíam a imagem e áudio de sete segundos que resultaram na polémica conhecida”.
O jornal adianta que se apercebeu do envio dessa parte do vídeo, pedindo às duas televisões para não usarem, como vieram a fazer, e apagarem do arquivo. “A razão é simples: tratava-se de uma conversa confidencial entre uma fonte e os jornalistas, que são parte integrante do trabalho dos órgãos de comunicação social“, justifica, argumentando que “a preservação destas regras é crucial quer para a manutenção da confiança entre as partes, quer para um eficaz apuramento factual da verdade dos factos”.
Contudo, “alguém gravou o vídeo com um telemóvel ou outro dispositivo, fazendo-o correr primeiro via Whatsapp, depois junto de outras redes sociais”. Em causa está um vídeo ‘off-the-record’ em que o primeiro-ministro chama “cobardes” a uns médicos. O Expresso explica ainda que o microfone que captou a conversa após o fim da entrevista foi o microfone interno da câmara que, “por lapso”, estava ligado, ao contrário dos microfones usados na entrevista que foram desligados.
O jornal assegura que “continuará o apuramento de responsabilidades internas” e que tomou medidas para evitar que o erro se volte a repetir. “Paralelamente o Expresso denunciou junto do Facebook, Twitter e Youtube o referido vídeo por violar os direitos de propriedade que nos pertencem“, conclui.
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