“Aumento do salário mínimo não pode ser ainda mais pequeno do que em 2020”, defende CGTP
A CGTP convocou esta segunda-feira uma ação de luta nacional, para dia 26 de setembro, a decorrer em todos os distritos e regiões autónomas em defesa de aumentos salariais.
Depois de o primeiro-ministro ter aberto a porta a uma aumento do salário mínimo nacional para 2021, a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, pede que a subida seja “significativa”. Defende que esta “não pode ser ainda mais pequena do que em 2020”.
Em declarações à RTP3, a secretária-geral da CGTP insiste que “os trabalhadores vivem uma situação muito difícil”, pelo que é necessário que “haja efetivamente a garantia de um aumento geral dos salários”, nomeadamente do salário mínimo nacional.
Nesse contexto, central sindical volta a defender que “o salário mínimo deve atingir os 850 euros no mais curto prazo”. Ainda sem revelar valores para o próximo ano, a CGTP pede ainda “um aumento significativo”, considerando que um aumento de 35 euros “é pouco”. “Não pode ser um aumento ainda mais pequeno do que houve em 2020, que já consideramos que era insuficiente”, explica Isabel Camarinha.
O primeiro-ministro, em entrevista ao Expresso, tinha admitido que o salário mínimo nacional vai subir no próximo ano, mas avisou que o aumento não vai poder ter a “dimensão que tivemos no ano passado”.
Face a estas reivindicações de aumentos salariais, a CGTP convocou esta segunda-feira uma ação de luta nacional, para dia 26 de setembro, a decorrer em todos os distritos e regiões autónomas em defesa de aumentos salariais. “A Ação de Luta Nacional do dia 26 de setembro, visa expressar a determinação dos trabalhadores para romper com o novo ciclo de incremento da exploração que o capital tem em desenvolvimento, e dar centralidade à valorização do trabalho como fator determinante para a melhoria das condições de vida e de trabalho e para o futuro do país”, defende a CGTP.
Para a secretária-geral da CGTP, tanto o aumento dos salários, bem como, “o aumento das pensões, o investimento na produção nacional, nos serviços públicos e nas funções sociais do Estado” são investimentos que são necessários “fazer para garantir o desenvolvimento da economia do pais”, apontou.
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