Rio queria continuidade de Vítor Caldeira no TdC mas tem “opinião positiva” sobre novo presidente
O líder do PSD, Rui Rio, defendeu que Vítor Caldeira “deveria continuar” a presidir o Tribunal de Contas, mas tem uma “opinião muito positiva” sobre o novo presidente da instituição, José Tavares.
O líder do PSD, Rui Rio, defendeu esta quinta-feira que Vítor Caldeira “deveria continuar” na presidência do Tribunal de Contas (TdC), mas disse ter uma “opinião muito positiva” sobre o novo presidente da instituição, José Tavares.
“Se dependesse de mim, acho que o doutor Vítor Caldeira deveria continuar. Fez um bom trabalho, é uma pessoa sensata, uma pessoa competente, tem um grande currículo. Foi presidente do próprio Tribunal de Contas europeu e, na minha opinião, devia continuar”, afirmou Rio, questionado pela agência Lusa.
O líder social-democrata falava na Horta, na ilha açoriana da ilha do Faial, após uma visita à marina da cidade no âmbito das eleições regionais de 25 de outubro.
O presidente do PSD confirmou que lhe foi solicitada a “opinião” sobre dois nomes para a presidência do Tribunal de Contas e que, perante as duas pessoas, escolheu José Tavares, que viria a ser nomeado presidente instituição.
“Perguntaram-me a minha opinião sobre duas pessoas que tinham em mente que pudessem ocupar o lugar, e eu efetivamente tenho uma opinião muito positiva sobre o doutor José Tavares que eu conheço há mais de 15 anos”, declarou.
Rio considerou o novo presidente do TdC uma pessoa “disponível, equilibrada e sensata”.
Questionado pelos jornalistas, Rui Rio não quis revelar quem era o outro nome sugerido.
O novo presidente do TdC, José Fernandes Farinha Tavares, foi entre 1995 e fevereiro deste ano diretor-geral da instituição e chefe de gabinete do presidente cessante, estando ligado àquele tribunal há 34 anos.
José Tavares tomou quarta-feira posse como presidente do TdC após ter sido nomeado na terça-feira à noite pelo Presidente da República por proposta do primeiro-ministro, António Costa, que decidiu pela não recondução de Vítor Caldeira no cargo, alegando ter fixado com Marcelo Rebelo de Sousa a não renovação dos mandatos como princípio nas nomeações para cargos de natureza judicial.
Na ocasião, o Presidente da República disse que a concordância do PSD “foi muito importante na decisão presidencial” de nomear José Tavares, sublinhando que a “escolha foi intencional”.
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