Juros implícitos no crédito da casa aliviam de máximos de cinco meses. Taxa média fixa-se nos 0,966% em setembro
A taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se nos 0,966%, em setembro, para globalidade dos contratos.
Os juros implícitos do crédito da casa aliviaram após máximos de cinco meses. A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos desceu ligeiramente para fixar-se nos 0,966% em setembro, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira.
“A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 0,966% em setembro (0,967% no mês anterior). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 1,003% em agosto para 0,966% em setembro”, adianta o gabinete público de estatísticas.
Para o destino de financiamento de aquisição de habitação, “o mais relevante no conjunto do crédito à habitação”, a taxa de juro implícita para o total dos contratos pelo contrário subiu. O aumento foi de 0,2 pontos base face a agosto, para se fixar nos 0,985%. No que se refere aos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro para este destino de financiamento fixou-se em 0,961%, abaixo dos 0,994% verificados em agosto.
Evolução dos juros implícitos no crédito da casa
Fonte: INE
No que diz respeito ao valor médio da prestação vencida, para a totalidade dos contratos, esta manteve-se inalterada nos 226 euros, o que acontece pelo terceiro mês consecutivo. Desse valor, 44 euros (19%), corresponderam ao pagamento de juros, enquanto os 182 euros remanescentes (81%) equivaleram à amortização de capital. Já nos novos contratos, o valor médio da prestação desceu 2 euros, para 283 euros.
Face a esse quadro, em setembro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 167 euros face ao mês anterior, para se fixar nos 54.484 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi de 108.249 euros, mais 321 euros do que em agosto.
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