PCP condiciona sentido de voto no OE ao salário mínimo e aos CTT

O líder parlamentar do PCP condiciona o sentido de voto do partido a outras outras questões que não estão ligadas ao Orçamento do Estado, como é o salário mínimo nacional e o futuro dos CTT. 

O PCP não descarta a possibilidade de vir a chegar a um acordo com o Governo com vista a viabilizar o Orçamento do Estado para o próximo ano. Ainda assim, o líder parlamentar dos comunistas, João Oliveira, condiciona o sentido de voto do partido a outras questões que não estão ligadas ao Orçamento do Estado, como o salário mínimo nacional ou o futuro dos CTT, que os comunistas gostariam de ver nacionalizados.

O nosso posicionamento e o nosso sentido de voto em relação ao Orçamento do Estado serão determinados em função da resposta global que seja dada aos problemas do país e que o Governo tem o dever de assumir“, começa por explicar João Oliveira, líder parlamentar do PCP, em declarações transmitidas pela RTP3. Para os comunistas existem “muitas outras questões que é preciso que o Governo assuma e que não estão propriamente condicionadas ou limitadas à discussão do Orçamento do Estado“.

Entre os exemplos “flagrantes” mencionados pelo líder parlamentar dos comunistas está a decisão do Governo relativamente ao que “vai fazer em relação os serviço público postal”, na sequência “da privatização que foi feita pelo anterior Governo”, bem como a decisão sobre “o salário mínimo nacional” e os salários da Administração Pública.

Além disso, para os comunistas, o Governo tem a responsabilidade de encontrar “opções claras e inequívocas” relativamente à “resposta que é preciso dar aos problemas económicos e sociais” do país, nomeadamente ao nível do desemprego, dos rendimentos das famílias, “de investimento público com medidas de eficácia”, sinalizou João Oliveira.

Os comunistas criticam ainda a proposta de Orçamento do Estado apresentado pelo Executivo, referindo que é “um conjunto de intenções vagas com eficácia e concretização duvidosa”, criticando ainda o facto de o Executivo ter uma “consideração parcial e limitada” das propostas apresentadas “nos últimos meses” pelo PCP. “Houve um conjunto muito largo de problemas que atingiu o país que ficaram de fora sem ter qualquer tipo de consideração”, lamentou João Oliveira.

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