Nas notícias lá fora: Trump, Deutsche Bank e Dia

Trump e família continuam a pedir dinheiro a apoiantes para inverter resultado das eleições. Economia francesa sofre quebra de 12% devido a novo confinamento. Deutsche Bank rejeita pedido do BCE.

Donald Trump, e a sua família, continuam a pedir dinheiro aos seus apoiantes para ajudar nos esforços para inverter o resultado das eleições, que deram a vitória ao democrata Joe Biden. Economia francesa sofre quebra de 12% devido ao novo confinamento decretado a 30 de outubro. Por outro lado, as exportações alemãs aumentaram mais do que o esperado em setembro e o comércio externo deu um impulso à maior economia da Europa. Mikhail Fridman quer aumentar o capital no Dia em 200 milhões de euros. Deutsche Bank rejeita pedido do BCE em suspender parte das operações financeiras.

CNN

Eleições EUA: Trump e família continuam a pedir dinheiro a apoiantes

Donald Trump, e a sua família, continuam a pedir dinheiro aos seus apoiantes para ajudar nos esforços para inverter o resultado das eleições, que deram a vitória ao democrata Joe Biden. Trump não reconheceu a vitória de Biden nas eleições de 3 de novembro, e vem insistindo, sem apresentar provas, que foi cometida uma “fraude” eleitoral e que houve “votos ilegais”. A campanha de Trump e do vice-presidente Mike Pence continua a enviar mensagens aos seus apoiantes, assinadas também pelos filhos do milionário norte-americano, Lara, Eric e Donald Jr., pedindo fundos para o que designam como “Fundo Oficial de Defesa Eleitoral” (inicialmente batizado “Defesa das Eleições”). “As pessoas sabem exatamente o que se está a passar neste país. É uma fraude! Há discrepâncias ridículas nos votos em todo o país, pelo que o meu pai formou o Grupo de Trabalho de Defesa Eleitoral para combater esta corrupção”, pode ler-se numa das mensagens assinadas por Eric Trump.

Leia a notícia completa na CNN (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Economia francesa sofre quebra de 12% devido a novo confinamento

A economia francesa caiu 12% este mês após o país ter entrado pela segunda vez num novo confinamento, disse o banco central esta segunda-feira. O Banco de França disse que a atividade económica deveria cair 12% e que seria pior do que a queda de 4% registada em outubro, mas muito melhor que a perda de 31% verificada em abril durante um dos lockdowns mais restritos da Europa. “Antes da segunda vaga pensávamos que teríamos uma recessão um pouco inferior a 9%, esperamos agora que durante todo o ano 2020 estaremos entre -9 e -10%”, disse o governador do Banco de França, François Villeroy de Galhau, na rádio RTL. Para para controlar o surto de novos casos, o Governo impôs um novo bloqueio a 30 de outubro, embora as restrições sejam mais suaves do que a primeira vez.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês).

Financial Post

Alemanha regista aumenta nas exportações

As exportações alemãs aumentaram mais do que o esperado em setembro e o comércio externo deu um impulso à maior economia da Europa. As exportações ajustadas sazonalmente aumentaram 2,3% no mês, após um aumento de 2,9% revisto para agosto, disse o Instituto Federal de Estatística. As importações caíram 0,1%, após um aumento de 5,8% no mês anterior. O excedente comercial expandiu-se para 17,8 mil milhões de euros, disse o Instituto. A economia cresceu a um recorde de 8,2% no terceiro trimestre com o aumento das despesas de consumo e das exportações, mas uma segunda vaga de infeções e um novo confinamento parcial estão agora a ensombrar as perspetivas para o quarto trimestre.

Leia a notícia completa no Financial Post (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Deutsche Bank rejeita pedido do BCE em suspender parte das operações

O Deutsche Bank rejeitou um pedido não vinculativo do Banco Central Europeu (BCE) para suspender parte das suas operações financeiras como tinha pedido o BCE. O supervisor terá mostrado preocupação com a falta de monitorização do risco em transações altamente alavancadas, numa carta enviada durante o verão. Apesar da polémica, as ações do banco valorizam. Em maio, o Banco Central Europeu já tinha advertido que os mercados globais de empréstimos alavancados “enfrentam atualmente ventos contrários não vistos desde a crise financeira de 2008-09.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Mikhail Fridman quer aumentar o capital no Dia em 200 milhões de euros

O magnata russo Mikhail Fridman quer ampliar o capital no Dia em 200 milhões de euros e pede mais tempo à banca. O empresário russo quer que o grupo refinancie parte da sua dívida financeira um ano e meio depois de ter assumido a cadeia de supermercados. Mikhail Fridman propõe capitalizar 200 milhões da dívida que injetou em junho de 2019 e pela qual cobra 7% anualmente e em troca pede aos bancos que prolonguem o prazo de vencimento do crédito do fornecedor de cerca de 71 milhões que assinou em junho de 2019 para além de dois anos. Os 900 milhões de euros do crédito sindicado que vence em março de 2023 não estão, de momento, a ser negociados. A dívida líquida da Dia ultrapassou 1,25 mil milhões de euros no final de junho deste ano.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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