Aplicação financeira Lydia reforça aposta em Portugal e está a contratar

O banco digital francês Lydia reforçou a aposta em Portugal, lançando todos os serviços no mercado nacional e instalando uma delegação em Lisboa. No ano passado, teria já 50 mil utilizadores no país.

A aplicação financeira Lydia abriu uma delegação em Portugal e reforçou a aposta no mercado português, cerca de três anos depois de ter iniciado a operação no país com um serviço de transferências para testar o apetite do mercado. A fintech francesa tem agora uma equipa composta por pelo menos três pessoas em Lisboa e está à procura de um community manager.

Mediante esta aposta, os utilizadores em Portugal podem agora usufruir de toda a oferta de serviços da aplicação móvel, incluindo a criação de uma conta bancária com atribuição de cartão nacional Visa e a possibilidade de gerar cartões virtuais de utilização única. Nas transferências, “o dinheiro é movido com um simples arrastar entre contas”, aponta a Lydia num comunicado onde dá conta da chegada a Portugal.

O banco digital vai concorrer com alternativas como a Revolut, N26 e Monese, que têm vindo a angariar milhares de fãs que procuram fugir às comissões da banca tradicional. No caso concreto da Lydia, os utilizadores podem escolher entre um plano “totalmente gratuito” e “sem taxas nem comissões”, mas sujeito a um “limite de utilização”, ou o plano Lydia Blue, que custa 4,90 euros por mês, mas é gratuito para menores de 25 anos.

Segundo a empresa, “os dois planos não têm taxas nem comissões para pagamentos e levantamentos no estrangeiro”, em linha com as aplicações concorrentes.

A aplicação Lydia é o novo player na área da banca digital em Portugal.Lydia

A delegação portuguesa da Lydia é liderada por Carlota Meirelles. Em abril de 2019, fonte oficial da empresa em França garantiu ao ECO que a aplicação tinha, nessa altura, cerca de 50 mil utilizadores em Portugal. “O nosso objetivo é acompanhar os nossos utilizadores portugueses, diariamente, em todos os seus pagamentos”, afirma Carlota Meirelles, citada em comunicado.

A empresa reconhece, por fim, que “antes de se expandir para novos países, conduziu vários testes para um mais aprofundado conhecimento da utilização da app em vários países, incluindo em Portugal em 2017″. “A Lydia está agora a iniciar a sua expansão internacional, tendo escolhido Portugal para iniciar este novo passo”, destaca a mesma nota.

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