60% das empresas portuguesas utilizam pelo menos uma solução de mobilidade alternativa

Transportes públicos (25%) e a partilha de viatura para transporte de diversos colaboradores ou o ride-sharing (31%) são as alternativas mais utilizadas pelas empresas portuguesas.

Em Portugal, a procura por meios de transporte alternativos é cada vez mais uma tendência. 60% das empresas portuguesas utiliza pelo menos uma solução de mobilidade alternativa em contexto de deslocações profissionais, de acordo com o barómetro automóvel 2020 do Arval Mobility Observatory.

De forma a minimizar o impacto no ambiente, o uso de transportes públicos (25%) e a partilha de viatura para transporte de diversos colaboradores ou o ride-sharing (31%) são as alternativas mais utilizadas pelas empresas portuguesas para além da aquisição de viatura.

Apesar do esforço das empresas portuguesas, em comparação com o resto da Europa, Portugal é dos países que menos utiliza os transportes públicos para deslocações profissionais, mas acompanha a tendência europeia no que toca à partilha de viatura. “No que diz respeito a novas formas de mobilidade, vemos emergir também em Portugal a utilização de empresas (11%) que determinam plafonds para mobilidade e, 14% de empresas que já utilizam a modalidade de aluguer ou renting de média duração, uma alternativa aproveitada em 17% da média de empresas na Europa”, explica a Arval em comunicado.

Ainda em comparação com a Europa, o parque automóvel das empresas nacionais é significativamente inferior à dimensão da frota da média das empresas nos restantes países da Europa, verificando-se também um atraso na renovação das frotas em Portugal, em relação à média europeia.

Em Portugal, a média é de 90 viaturas por empresa, contra uma média de 107 viaturas no espaço europeu. Para além disso, nas empresas portuguesas, a renovação das frotas empresariais acontece em média após 7,3 anos, enquanto a média europeia é de apenas 5,4 anos. Por outro lado, nas empresas de maior dimensão verifica-se uma rotatividade de viaturas (após cerca de 6 anos) que se aproxima da média europeia (5,4 anos), prevendo-se que a tendência.

Maioria dos gestores de frotas nacionais não avalia o impacto dos impostos

De acordo com o barómetro automóvel 2020 do Arval Mobility Observatory, a maioria dos gestores de frotas não faz uma análise sobre o efeito económico do montante de impostos que a empresa irá suportar antes de tomar uma decisão de aquisição, optando por critérios como o valor total dos alugueres ou o valor de aquisição das viaturas.

O recurso a informação interna ou por especialistas externos sobre o montante de impostos antes da tomada de decisão é usado, respetivamente, apenas em 42% e 26% de empresas que dizem não ter visibilidade clara sobre o montante de impostos e 7% respondeu que não sabe como são avaliados os impostos que vão pagar.

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